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A Verdade por Trás do sucesso de Gloria Gaynor

A rainha da era disco revela seu legado, desafios e o poder duradouro de sua música

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Quando se fala sobre a era dourada da disco, Gloria Gaynor é um nome que imediatamente vem à mente. Sua voz inconfundível e o hino "I Will Survive" não apenas definiram uma época, mas continuam a ressoar através das décadas. Embora o disco tenha se tornado uma relíquia do passado, o impacto da cantora e seu trabalho permanecem imbatíveis, reafirmando sua importância cultural.

Descoberta em uma boate de Nova York em 1969, a nativa de Newark rapidamente emergiu como uma estrela. Com sucessos iniciais como "Honeybee" e o remake de "Never Can Say Goodbye" do Jackson 5, Gaynor marcou o início de uma carreira brilhante nos anos 70. No entanto, foi em 1978, com o lançamento de "I Will Survive", que ela verdadeiramente redefiniu seu legado, criando um hino de resistência adotado pela comunidade LGBTQ+ e por vários movimentos ao redor do mundo.

Quarenta anos depois, Gaynor continua a tocar corações, agora como uma artista gospel vencedora do Grammy. Seu 18º álbum de estúdio, “Testimony” (2020), estreou no Top 5 da parada de álbuns gospel da Billboard, demonstrando sua capacidade de reinvenção e relevância contínua.

Apesar dos dias do Studio 54 terem ficado para trás, "I Will Survive" ainda ecoa nas pistas de dança. A faixa se tornou um hino para aqueles que enfrentam desafios e tragédias, afirma Gaynor. "Agora, mais do que nunca, precisamos apoiar uns aos outros e encontrar inspiração na música sempre que possível".

Para Gaynor, a música sempre teve significados diferentes em momentos variados de sua vida, mas permanece uma "oportunidade de elevar e encorajar outros". Esse espírito resiliente não é por acaso. Em 1978, após uma queda em um monitor de palco que a deixou temporariamente paralisada da cintura para baixo, Gaynor superou a oposição das gravadoras e a reação contra a disco music para gravar "I Will Survive" com um suporte nas costas. A canção, mais do que um hit dançante, tornou-se um verdadeiro símbolo de superação.

"Os fãs compartilham comigo como essa música os ajudou, e ela se tornou o centro do meu propósito", revela Gaynor. "'Testimony’ é sobre como sobrevivi e como todos podem superar qualquer obstáculo que a vida lhes apresente".

Na faixa de abertura do álbum, "Amazing Grace," Gaynor continua sua jornada de superação. "Sempre que me perguntam a maior diferença entre a música de hoje e a de quando comecei, digo que é a criatividade espontânea que só pode acontecer entre músicos tocando juntos e se inspirando mutuamente". explica Gaynor.

Para ela, o gospel sempre foi um refúgio, sua zona de conforto. "Houve um tempo em que o gospel e a música secular eram mantidos separados, mas hoje você pode ouvir Madonna e depois Mahalia Jackson sem problemas. As pessoas têm acesso à música que desejam, e isso mostra que as barreiras não são mais tão relevantes".

Ganhando seu primeiro Grammy em 1980 por Melhor Gravação Disco e outro 40 anos depois por um álbum gospel, Gaynor acredita que sua recente vitória prova que o sucesso pode vir em seus próprios termos. "Fiquei muito satisfeita por isso ter acontecido com a música gospel, depois de tantos anos sendo afastada dela e tendo a oportunidade de gravá-la negada", reflete Gaynor. "Disseram-me: 'Você não precisa fazer isso [gospel], estamos tentando ganhar um Grammy,' e eu só ganhei um Grammy quando fiz isso".

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