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Acordo Mercosul-Efta será assinado em 16 de setembro, diz Itamaraty

Acordo Mercosul-Efta será assinado em 16 de setembro, diz Itamaraty

Reuters

12/09/2025

Placeholder - loading - Ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira 29/04/2025 REUTERS/Pilar Olivares
Ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira 29/04/2025 REUTERS/Pilar Olivares

BRASÍLIA (Reuters) - O acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Efta, bloco europeu formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, será assinado no dia 16 de setembro, informou o Itamaraty em nota nesta sexta-feira.

A assinatura ocorrerá no Rio de Janeiro, em reunião de chanceleres do Mercosul, a ser presidida pelo ministro brasileiro de Relações Exteriores, Mauro Vieira.

'Para o Brasil, a consolidação da união aduaneira, a diversificação das parcerias econômico-comerciais do Mercosul e a modernização e aprofundamento dos acordos regionais vigentes constituem objetivos essenciais, em meio a cenário internacional instável e complexo', diz a nota do Itamaraty.

O acordo vinha sendo negociado desde 2017 e chegou a ser anunciado em 2019. No entanto, da mesma forma que com as negociações entre Mercosul e União Europeia, os quatro países reverteram suas posições e pediram mais garantias ambientais, em meio ao crescimento exponencial do desmatamento no Brasil durante o governo de Jair Bolsonaro.

As negociações entre os dois blocos foram finalmente concluídas no início de julho.

As negociações com o Efta avançaram em paralelo com a UE, e tomaram impulso depois da eleição de Donald Trump para presidência dos Estados Unidos. Assim como os líderes da UE, os chefes de Estado dos quatro países que formam o Efta consideraram o momento uma oportunidade para ampliar mercados em meio às políticas protecionistas do novo governo norte-americano.

Na nota divulgada nesta sexta-feira, o Itamaraty afirma que serão discutidas, durante a reunião no Rio de Janeiro, as perspectivas de integração regional. A presidência brasileira também deve chamar a atenção para a necessidade de apoio à adesão da Bolívia, além de lançar, como prioridade, a 'Estratégia Mercosul de Combate ao Crime Organizado'.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

Reuters

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