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Agência de aviação dos EUA diz que reformas em cultura de segurança da Boeing podem levar anos

Agência de aviação dos EUA diz que reformas em cultura de segurança da Boeing podem levar anos

Reuters

24/09/2024

Placeholder - loading - Aeronave Boeing 737 MAX é montada em fábrica da empresa em Renton, no Estado norte-americano de Washington 25/06/2024 Jennifer Buchanan/Pool via REUTERS
Aeronave Boeing 737 MAX é montada em fábrica da empresa em Renton, no Estado norte-americano de Washington 25/06/2024 Jennifer Buchanan/Pool via REUTERS

Atualizada em  24/09/2024

WASHINGTON (Reuters) - O diretor da agência de aviação dos Estados Unidos (FAA) disse nesta terça-feira que as melhorias na cultura de segurança da Boeing podem levar de três a cinco anos para serem concluídas.

'Não se trata de um programa de seis meses - é um programa de três a cinco anos', disse o administrador da FAA, Mike Whitaker, durante uma sessão de subcomissão da Câmara dos Representantes dos EUA.

Whitaker acrescentou que conversou com o presidente-executivo da Boeing, Kelly Ortberg, e com a diretoria da empresa sobre a necessidade de reformas na cultura de segurança e disse que a Boeing fez melhorias significativas no curto prazo. 'Em relação à cultura, trata-se de um projeto de longo prazo.... Há progresso, mas eles não estão onde precisam estar.'

O Congresso dos EUA está realizando dois dias de audiências sobre a Boeing e os esforços de melhoria da qualidade dos produtos da empresa.

Em junho, Whitaker disse que a agência estava 'muito distante' na supervisão da Boeing antes do desprendimento de um pedaço de fuselagem de um 737 MAX 9 novo operado pela Alaska Airlines e criticou auditorias anteriores. A Boeing está enfrentando investigações do Departamento de Justiça e da FAA sobre o incidente da Alaska.

Whitaker, que afirmou que a FAA aumentou permanentemente o uso de inspetores presenciais na Boeing, em janeiro impediu que a fabricante de aviões aumentasse a produção do avião mais vendido da empresa, o 737 MAX, até que a companhia realizasse melhorias de qualidade e segurança. Essa restrição, disse Whitaker nesta terça-feira, 'realmente nos dá a vantagem de que precisamos para garantir que essas mudanças aconteçam'.

Os parlamentares dos EUA expressaram frustração com a Boeing depois que centenas de pessoas morreram em quedas de aviões 737 MAX em 2018 e 2019. 'Não queremos que a Airbus fique com todos os aviões (vendas), mas a Boeing continua fazendo besteira', disse o deputado Steve Cohen. 'Para os interesses dos Estados Unidos, a Boeing precisa se organizar.'

(Por David Shepardson)

Reuters

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