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Aliados da Otan concordam com planos regionais de defesa contra eventual ataque russo, dizem fontes

Aliados da Otan concordam com planos regionais de defesa contra eventual ataque russo, dizem fontes

Reuters

10/07/2023

Placeholder - loading - Bandeira da Otan é hasteada no Palácio Presidencial em Vilnius 10/07/2023 REUTERS/Ints Kalnins
Bandeira da Otan é hasteada no Palácio Presidencial em Vilnius 10/07/2023 REUTERS/Ints Kalnins

VILNIUS (Reuters) - Os aliados da Otan chegaram a um acordo nesta segunda-feira sobre planos regionais detalhando como a aliança responderia a um ataque russo, superando um bloqueio turco um dia antes de os líderes se reunirem para uma cúpula em Vilnius, disseram três diplomatas à Reuters.

Durante décadas, a Otan não viu necessidade de planos de defesa em larga escala, pois lutou em guerras menores no Afeganistão e no Iraque e sentiu que a Rússia pós-soviética não representava mais uma ameaça existencial.

Mas com a guerra mais sangrenta da Europa desde 1945 ocorrendo um pouco além de suas fronteiras na Ucrânia, agora a Otan está alertando que precisa ter tudo planejado bem antes que um conflito com um adversário como Moscou possa irromper.

A Turquia estava bloqueando a aprovação dos planos sobre a redação de localizações geográficas como Chipre.

Os líderes da Otan se reúnem na capital da Lituânia terça e quarta-feira para uma cúpula que discutirá a adesão da Suécia e o futuro relacionamento da aliança com a Ucrânia.

Ao delinear seus planos regionais, a Otan também dará orientação aos países sobre como atualizar suas forças e logística.

A necessidade de financiar essa mudança fundamental é uma das razões pelas quais os líderes estão decididos a aumentar a meta de gastos militares da aliança em Vilnius, tornando a meta atual de 2% do PIB nacional um requisito mínimo.

Autoridades da Otan estimam que levará alguns anos para que os planos sejam totalmente implementados, embora enfatizem que a aliança pode entrar em combate imediatamente, se necessário.

(Reportagem de Sabine Siebold; reportagem adicional de Andrius Sytas)

Reuters

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