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América Latina e Caribe pedem mais financiamento internacional na cúpula da Celac

Placeholder - loading - Líderes da América Latina e Caribe durante cúpula da Celac 24/01/2023. REUTERS/Agustin Marcarian
Líderes da América Latina e Caribe durante cúpula da Celac 24/01/2023. REUTERS/Agustin Marcarian

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BUENOS AIRES (Reuters) - Países da América Latina e do Caribe pediram na terça-feira mais financiamento internacional na região após crises econômicas e climáticas, numa declaração final após cúpula realizada na capital argentina, Buenos Aires.

'Enfatizamos a necessidade de instituições financeiras regionais internacionais, como os Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, melhorarem os instrumentos de crédito através de mecanismos limpos, justos, transparentes e acessíveis', disse o documento.

A 'Declaração de Buenos Aires' na sétima Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), com 111 pontos, descreveu como os efeitos da Covid-19, as mudanças climáticas e a guerra na Ucrânia afetaram toda a região.

'Expressamos nossa preocupação de que vários países emergiram da pandemia com níveis mais altos de dívida pública', disse.

A declaração também enfatizou a importância da democracia em toda a região, expressou apoio às negociações entre o governo venezuelano e sua oposição, e exigiu que os Estados Unidos levantem seu bloqueio a Cuba.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, enviou uma mensagem gravada dizendo que havia optado por não comparecer devido a 'conspirações permanentes, ameaça permanente, emboscadas calculadas'

A presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula marcou sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse em 1º de janeiro, bem como o retorno do Brasil à Celac depois que o governo de Jair Bolsonaro deixou a comunidade.

O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, foi uma voz dissidente, apelando aos líderes para que não tivessem uma visão unilateral de acordo com sua ideologia, e dizendo que 'há países aqui que não respeitam nem a democracia, nem as instituições, nem os direitos humanos'

Ele não identificou nenhuma nação pelo nome.

(Reportagem de Lucila Sigal)

Escrito por Reuters

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