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América Latina tem 'progresso notável' contra insegurança alimentar, aponta relatório da FAO

Placeholder - loading - Pescadores descarregando peixes no porto peruano de Chimbote 13/12/2012 REUTERS/Enrique Castro-Mendivil
Pescadores descarregando peixes no porto peruano de Chimbote 13/12/2012 REUTERS/Enrique Castro-Mendivil

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Por Marion Giraldo

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A América Latina fez um 'progresso notável' contra a insegurança alimentar no ano passado e deverá reduzir a população afetada pela desnutrição para menos de 5% até o final da década, de acordo com relatório de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quarta-feira.

A região tem sido marcada há décadas por desigualdades acentuadas, mas o novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) destacou as melhorias 'encorajadoras', especialmente na América do Sul, onde as taxas de fome diminuíram de mais de 10% em 2022 para cerca de 7% no ano passado.

O órgão da ONU observou que a América Latina foi a única região a progredir no ano passado, em comparação com os dados de 2022, o que lhe permitiu cumprir as metas de desenvolvimento sustentável que visam um mundo livre da fome até 2030, de acordo com o relatório.

Os dados mostraram que 14 milhões de pessoas na América do Sul não se enquadram mais na categoria de 'insegurança alimentar' em 2023, em parte devido ao financiamento agrícola favorável, bem como à melhor produção de grãos e capacidade industrial, mesmo com eventos climáticos extremos agravados pelo aquecimento global que atingiram a região.

O relatório da FAO apontou que a prevalência de insegurança alimentar moderada a grave caiu na América Latina de cerca de 30% em 2022 para 25% em 2023, o que equivale a cerca de 19 milhões de pessoas a menos com fome.

As nações do Caribe e da América Central, no entanto, tiveram pouco ou nenhum progresso. O relatório mostrou que o Haiti teve um desempenho ainda pior, em grande parte devido à violência desenfreada das gangues que causou deslocamentos em massa e deixou 5 milhões de pessoas, ou quase metade da população local, enfrentando insegurança alimentar aguda.

Escrito por Reuters

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