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Após apelo de Trump, Putin diz que poupará ucranianos em Kursk se eles se renderem

Após apelo de Trump, Putin diz que poupará ucranianos em Kursk se eles se renderem

Reuters

14/03/2025

Placeholder - loading - Presidente russo, Vladimir Putin, comanda reunião do Conselho de Segurança via teleconferência 14/03/2025 Sputnik/Alexei Babushkin/Pool via REUTERS
Presidente russo, Vladimir Putin, comanda reunião do Conselho de Segurança via teleconferência 14/03/2025 Sputnik/Alexei Babushkin/Pool via REUTERS

Por Mark Trevelyan e Maxim Rodionov

(Reuters) - A Rússia poupará as vidas dos soldados ucranianos na região de Kursk, no oeste do país, se Kiev pedir que eles se rendam, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazer um apelo para que ele evitasse um 'massacre horrível' na região.

A Ucrânia negou que seus homens estivessem cercados, descrevendo isso como uma invenção russa, mas o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, chamou a situação de 'muito difícil'.

Trump, em uma publicação na mídia social, disse que havia pedido ao presidente russo que poupasse a vida de milhares de ucranianos que, segundo ele, estavam 'completamente cercados' e vulneráveis.

'Eu solicitei veementemente ao presidente Putin que suas vidas fossem poupadas. Isso seria um massacre horrível, nunca visto desde a Segunda Guerra Mundial', disse ele.

Putin, dirigindo-se ao seu Conselho de Segurança, disse que havia lido o apelo de Trump. Ao mesmo tempo em que acusou as tropas ucranianas de cometerem crimes contra civis que, segundo ele, equivalem a 'terrorismo' -- algo que Kiev nega -- Putin disse que entendia o apelo de Trump para levar em conta considerações humanitárias.

'Nesse sentido, gostaria de enfatizar que se (as tropas ucranianas) deporem suas armas e se renderem, terão garantia de vida e tratamento decente de acordo com o direito internacional e as leis da Federação Russa', disse Putin.

'Para implementar efetivamente o apelo do presidente dos EUA, é necessária uma ordem correspondente da liderança político-militar da Ucrânia para que suas unidades militares deponham as armas e se rendam.'

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, o ex-presidente Dmitry Medvedev, publicou nas mídias sociais que a desvantagem para os militares ucranianos era que 'se eles se recusarem a depor as armas, serão todos destruídos de forma metódica e impiedosa'.

(Reportagem de Mark Trevelyan e Maxim Rodionov em Londres, Yuliia Dysa em Gdansk e Anastasiia Malenko em Kiev)

Reuters

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