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Aprovação de presidente chileno cai drasticamente antes de completar um ano no cargo, aponta pesquisa

Aprovação de presidente chileno cai drasticamente antes de completar um ano no cargo, aponta pesquisa

Reuters

04/01/2023

Placeholder - loading - 23/11/2022 REUTERS/Henry Romero
23/11/2022 REUTERS/Henry Romero

SANTIAGO (Reuters) - O apoio ao presidente chileno, Gabriel Boric, caiu de maneira significativa em meio à deterioração da economia do país, de acordo com uma pesquisa de opinião pública divulgada nesta quarta-feira, que também registrou um aumento na desaprovação do presidente, que completará seu primeiro ano de governo em março.

Segundo estudo do Centro de Estudos Públicos (CEP), o apoio ao presidente progressista chegou a 24% na pesquisa realizada no período de novembro a dezembro, abaixo dos 32% registrados no levantamento anterior, entre abril e maio de 2022.

A reprovação, por sua vez, aumentou de 49% para 61% neste estudo, que entrevistou 1.441 pessoas presencialmente nos últimos dois meses de 2022, com margem de erro amostral estimada em mais ou menos 2,8%.

Boric assumiu em março do ano passado e seu governo teve que lidar com a desaceleração da atividade econômica e o aumento da inflação, a instabilidade política decorrente de um processo constitucional e o aumento de crimes violentos, ainda que com índices inferiores aos de outros países do região.

'Os motivos são multicausais, mas vemos que a situação econômica é uma questão importante, pois há uma deterioração das expectativas. Associado a isso, está o aumento da preocupação com a criminalidade', disse a coordenadora do programa de opinião pública do CEP, Carmen Le Foulon, na apresentação dos resultados.

'São dois aspectos importantes que afetam sua aprovação', acrescentou.

Outras pesquisas, como a do semanário Cadem, também mostraram que a aprovação da gestão de Boric caiu drasticamente no último ano desde que assumiu o cargo. No final de dezembro, seu índice de aprovação era de 30%, segundo a pesquisa, ante 48% em março.

(Reportagem de Natalia Ramos)

Reuters

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