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Ataque a consulado do Irã na Síria é 'ponto de virada', diz chefe do Hezbollah

Placeholder - loading - Membros do Hezbollah em comício para marcar o Dia de al-Quds (Dia de Jerusalém) nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano 05/04/2024 REUTERS/Mohamed Azakir
Membros do Hezbollah em comício para marcar o Dia de al-Quds (Dia de Jerusalém) nos subúrbios ao sul de Beirute, Líbano 05/04/2024 REUTERS/Mohamed Azakir

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BEIRUTE (Reuters) - O chefe do grupo armado libanês Hezbollah disse nesta sexta-feira que o ataque israelense ao consulado do Irã em Damasco nesta semana marcou um 'ponto de virada' desde 7 de outubro, quando o grupo palestino Hamas lançou ofensiva contra Israel que levou a uma escalada das tensões regionais.

O ataque a Damasco na segunda-feira matou sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana, entre eles um comandante sênior da Força Quds, o general de brigada Mohammad Reza Zahedi. O Irã prometeu vingança.

Apoiado pelo Irã, o Hezbollah disse concordar com o direito dos iranianos de 'punir' Israel e, em comentários televisionados nesta sexta, Sayyed Hassan Nasrallah disse que a resposta está a caminho.

'Esteja certo, esteja certo de que a resposta iraniana ao ataque ao consulado em Damasco definitivamente está chegando contra Israel', disse ele.

Israel se preparou para a possibilidade de um ataque retaliatório, cancelando as licenças de todas as unidades de combate e mobilizando mais tropas para as unidades de defesa aérea.

O ministro da Defesa Yoav Gallant disse nesta sexta-feira, a forças israelenses em uma base aérea, que Israel iria atacar os inimigos onde quer que decidir fazê-lo.

'Pode ser em Damasco e pode ser em Beirute', disse.

'O inimigo é duramente atingido em todos os lugares e, portanto, está procurando maneiras de responder. Estamos prontos com uma defesa em várias camadas.'

Até agora, o Irã evitou entrar diretamente no conflito, ao mesmo tempo em que apoiou uma série de ataques de aliados em toda a região a alvos israelenses e norte-americanos no Líbano, na Síria, no Iêmen e no Iraque.

Diplomatas e analistas afirmam que a elite clerical do Irã não quer uma guerra total com Israel ou com os EUA, o que poderia colocar em risco seu poder, e prefere continuar usando representantes para realizar ataques táticos seletivos contra inimigos.

O Hezbollah, assim como seu aliado Amal e grupos palestinos baseados no Líbano, tem trocado tiros com Israel através da fronteira sul do Líbano desde 8 de outubro.

No sábado, um ataque israelense na cidade de Marjayoun matou três combatentes do Amal, segundo fontes médicas e de segurança. Cerca de 270 integrantes do Hezbollah também foram mortos.

Nasrallah disse nesta sexta que o grupo tem armas e forças que ainda não foram usadas contra Israel.

(Reportagem de Laila Bassam e Maya Gebeily)

Escrito por Reuters

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