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Ataques russos matam 12 pessoas em Kiev, incluindo menino de 6 anos

Ataques russos matam 12 pessoas em Kiev, incluindo menino de 6 anos

Reuters

31/07/2025

Placeholder - loading - Prédio atacado pela Rússia em Kiev  31/7/2025   REUTERS/Valentyn Ogirenko
Prédio atacado pela Rússia em Kiev 31/7/2025 REUTERS/Valentyn Ogirenko

Por Anastasiia Malenko e Vladyslav Smilianets

KIEV (Reuters) - A Rússia lançou uma série de ataques com mísseis e drones em Kiev antes do amanhecer de quinta-feira, matando 12 pessoas, incluindo um menino de seis anos, e ferindo outras 135, disseram autoridades ucranianas.

Mais de 1.200 policiais e socorristas lidaram com as consequências do ataque e o Ministério do Interior disse que as buscas por pessoas soterradas sob os escombros continuavam depois das 16h30 (horário local).

Enquanto o sol nascia, as equipes de emergência apagavam incêndios e cortavam blocos de concreto em busca de sobreviventes em toda a capital. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse que a Rússia lançou mais de 300 drones e oito mísseis.

'Hoje o mundo viu mais uma vez a resposta da Rússia ao nosso desejo de paz com os Estados Unidos e a Europa. Portanto, a paz sem força é impossível', disse Zelenskiy no aplicativo Telegram.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o ataque teve como alvo e atingiu aeródromos militares ucranianos e depósitos de munição, bem como empresas ligadas ao que chamou de complexo militar-industrial de Kiev.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse que nove crianças ficaram feridas, o maior número de feridos em uma única noite na cidade desde que a Rússia iniciou sua invasão em grande escala, há quase três anos e meio.

As explosões sacudiram Kiev a partir da meia-noite e as chamas iluminaram o céu noturno.

Yurii Kravchuk, 62 anos, estava enrolado em um cobertor ao lado de um prédio danificado, com um curativo na cabeça. Ele ouviu o alerta de mísseis, mas não chegou a um abrigo a tempo, contou à Reuters.

'Comecei a acordar minha esposa e então houve uma explosão. Minha filha foi parar no hospital', disse ele.

A Rússia, que nega ter civis como alvo, intensificou os ataques aéreos em cidades ucranianas distantes da linha de frente da guerra nos últimos meses.

Reuters

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