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Autoridade do BCE diz que está de olho em dados de junho e julho para possível corte de juros

Placeholder - loading - Sede do BCE em Frankfurt, Alemanha 15/12/2022.  REUTERS/Wolfgang Rattay/File Photo
Sede do BCE em Frankfurt, Alemanha 15/12/2022. REUTERS/Wolfgang Rattay/File Photo

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WASHINGTON (Reuters) - O Banco Central Europeu receberá muitos dados novos em junho e julho que poderão reforçar a justificativa para cortes nas taxas de juros, disse o membro do conselho do BCE Piero Cipollone em uma conferência nesta quarta-feira.

O BCE sinalizou um corte na taxa de juros para 6 de junho, mas as autoridades têm em geral evitado discutir a trajetória da política monetária além do movimento inicial, mesmo que alguns já tenham defendido a continuidade do afrouxamento.

'Se percebermos que os dados que estão chegando, e receberemos muitos dados em julho e junho... confirmarão nossa confiança de que a inflação está realmente (se movendo) para a meta, será apropriado remover algumas das restrições que colocamos em vigor', disse Cipollone em fórum do IIF em Washington.

Cipollone acrescentou que a volatilidade do mercado de commodities é um risco para a inflação e que os preços do petróleo são uma 'grande preocupação' para o BCE, pois o bloco é uma economia grande e aberta que depende muito das importações de energia.

Ainda assim, Cipollone, o mais novo membro do Conselho Executivo do BCE, repetiu a mensagem mais recente do banco de que a taxa de inflação pode ficar próxima do nível atual - 2,4% em março - antes de cair para a meta de 2% do BCE em 2025.

Ele também disse que a recente queda na produtividade, uma grande preocupação para os economistas, poderá ser revertida quando a recuperação se consolidar.

Alguns argumentam que a produtividade caiu acentuadamente porque as empresas têm acumulado mão de obra em um ambiente quase recessivo, e isso vai se desfazer de forma mecânica já que é improvável que a fase inicial de crescimento seja acompanhada por um novo aumento no emprego.

(Reportagem de Francesco Canepa)

Escrito por Reuters

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