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Banco da Inglaterra mantém juros, prevê redução com enfraquecimento do mercado de trabalho

Banco da Inglaterra mantém juros, prevê redução com enfraquecimento do mercado de trabalho

Reuters

19/06/2025

Placeholder - loading - Sede do Banco da Inglaterra em Londres 03/02/2025.  REUTERS/Toby Melville/File Photo
Sede do Banco da Inglaterra em Londres 03/02/2025. REUTERS/Toby Melville/File Photo

LONDRES, 19 de junho (Reuters) - O Banco da Inglaterra (BoE nas sigla em inglês) manteve as taxas de juros em 4,25%, como esperado, nesta quinta-feira, mas disse que seu foco está nos riscos de enfraquecimento do mercado de trabalho e no aumento dos preços de energia, bem como na escalada do conflito no Oriente Médio.

O Comitê de Política Monetária votou por 6 a 3 pela manutenção das taxas, levando em conta a elevada incerteza global e a inflação persistente.

Uma pesquisa da Reuters com economistas previa uma votação de 7 a 2 para manter as taxas em espera depois que o banco central cortou no mês passado pela quarta vez desde agosto de 2024.

'As taxas de juros permanecem em uma trajetória gradual de queda', disse o governador do BoE, Andrew Bailey, embora os dirigentes tenham acrescentado que as taxas de juros não seguem uma trajetória predefinida.

'O mundo é altamente imprevisível. No Reino Unido, estamos vendo sinais de abrandamento no mercado de trabalho. Estaremos analisando cuidadosamente até que ponto esses sinais se refletem na inflação dos preços ao consumidor', acrescentou.

O banco central disse que o aumento das tensões no Oriente Médio durante a reunião da semana passada não foi fundamental para a decisão de junho de manter as taxas, mas que seria monitorado de perto no futuro.

'Os preços da energia subiram devido a uma escalada do conflito no Oriente Médio. O comitê permanecerá vigilante quanto a esses acontecimentos e seu impacto potencial sobre a economia do Reino Unido', disse o BoE.

O banco central manteve sua orientação dizendo que adotaria uma abordagem 'gradual e cuidadosa' para novos cortes nas taxas.

(Reportagem de Suban Abdulla e David Milliken)

Reuters

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