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BC enfatizou que desancoragem de expectativas exige aperto maior e mais longo nos juros, diz Guillen

Placeholder - loading - Diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen 27/03/2025 REUTERS/Adriano Machado
Diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen 27/03/2025 REUTERS/Adriano Machado

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(Reuters) - O Banco Central enfatizou em suas comunicações que a desancoragem das expectativas de mercado para a inflação demanda uma restrição monetária maior e mais longa, disse nesta segunda-feira o ​​​diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, acrescentando que o atual cenário econômico tem múltiplas camadas de incerteza.

Em evento na sede do Banco Central em São Paulo para homenagear instituições financeiras que fizeram projeções econômicas mais precisas no boletim Focus, Guillen afirmou que as expectativas de mercado são muito relevantes no sistema de metas para a inflação.

O diretor relatou ter ouvido reclamações sobre a opção do BC de não apresentar em suas duas últimas atas do Comitê de Política Monetária (Copom) posições que não eram consenso em sua diretoria como vinha fazendo antes, quando apontava o que 'um ou outro membro' do colegiado pensava sobre temas específicos.

'Foi justamente porque a gente tinha muita concordância', afirmou.

'Tem um tema que a gente fez questão de ressaltar que todos os membros expressavam desconforto com a desancoragem. Ali quando a gente coloca 'todos' eu acho que foi um tom a mais, reforçando de novo o papel do desancoragem das expectativas no regime de metas', acrescentou.

'Enfatizando esse cenário mais desafiador quando você tem expectativas desancoradas exigindo uma restrição monetária maior, como a gente está vendo agora, e por mais tempo do que seria apropriado se não houvesse essas expectativas desancoradas.'

O BC elevou em março os juros básicos em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano, indicando um ajuste de menor magnitude na reunião de maio e citando o ambiente incerto como fator determinante para a decisão.

(Por Bernardo Caram)

Escrito por Reuters

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