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BCE alerta que cenário bancário fragmentado da UE é vulnerável a choques

Placeholder - loading - Sede do Banco Central Europeu em Frankfurt 06/03/2025 REUTERS/Jana Rodenbusch
Sede do Banco Central Europeu em Frankfurt 06/03/2025 REUTERS/Jana Rodenbusch

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VARSÓVIA (Reuters) - A Europa precisa remover as barreiras às fusões bancárias, pois um cenário financeiro fragmentado, com regras e costumes nacionais diferentes, deixa o bloco vulnerável a choques e instabilidade, disse a supervisora do Banco Central Europeu, Claudia Buch, nesta quinta-feira.

Os maiores bancos da Europa são muito menores do que seus homólogos norte-americanos e o BCE defende regularmente a realização de mais fusões, mas os políticos geralmente resistem às tentativas de aquisições transfronteiriças, temendo a perda de campeões nacionais para um rival estrangeiro.

Destacando essa tendência, a Alemanha tem se oposto há meses à abordagem do UniCredit em relação ao Commerzbank, apesar do sinal verde do BCE para que o credor italiano aumente sua participação.

'Essa fragmentação não apenas restringe os ganhos de eficiência, mas também deixa os sistemas financeiros mais vulneráveis a choques assimétricos e à instabilidade', disse Buch em uma palestra universitária em Varsóvia.

Embora a Europa tenha feito muito para harmonizar as regras a fim de facilitar as fusões internacionais, ainda existem muitas diferenças em nível nacional que impedem a criação de entidades internacionais, argumentou Buch.

'Ainda há muitas diferenças em áreas como a lei de insolvência, o mercado hipotecário e as estruturas de governança corporativa, que afetam a avaliação de ativos e a capacidade de coletar garantias', argumentou Buch.

A UE também tem trabalho a fazer.

O bloco ainda carece de um sistema comum de seguro de depósitos e as regras da UE nos países dão muita margem de manobra aos Estados-membros na aplicação de algumas regras de provisionamento, disse Buch.

'As fusões criam bancos maiores com o objetivo de colher os benefícios das economias de escala e escopo', disse Buch.

(Reportagem de Anna Wlodarczak-Semczuk)

Escrito por Reuters

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