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BCE deve manter a mente aberta para decidir se continuará cortando os juros ou se fará uma pausa, diz Kazimir

Placeholder - loading - Peter Kazimir, presidente do banco central da Eslováquia 26/08/2022. REUTERS/Jim Urquhart/File Photo
Peter Kazimir, presidente do banco central da Eslováquia 26/08/2022. REUTERS/Jim Urquhart/File Photo

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FRANKFURT (Reuters) - Ainda há muitos riscos de alta para a inflação da zona do euro e o Banco Central Europeu tem que permanecer com a mente aberta para decidir se deve prosseguir com os cortes nas taxas de juros ou interrompê-los, disse o presidente do banco central eslovaco, Peter Kazimir, nesta segunda-feira.

O BCE cortou os juros pela sexta vez desde junho na quinta-feira, mas levantou a perspectiva de uma pausa, dada a excepcional incerteza sobre as tarifas dos Estados Unidos, o aumento dos gastos com defesa e a volatilidade dos preços da energia.

'Os riscos de inflação permanecem inclinados para coma', disse Kazimir em um comunicado. 'A história nos ensina que as tarifas desaceleram o crescimento e aumentam a inflação - exatamente o que queremos evitar.'

Essa complexidade significa que o BCE precisa ser flexível e não se comprometer com uma decisão sem evidências concretas nos dados.

'Essa flexibilidade significa ter a mente aberta e manter todas as opções em aberto, quer decidamos cortar novamente ou fazer uma pausa', acrescentou Kazimir.

O BCE havia previsto anteriormente que a inflação atingiria sua meta de 2% logo após meados de 2025, mas na semana passada revisou suas previsões, vendo-a de volta à meta apenas no primeiro trimestre de 2026.

'Ainda estou procurando por uma confirmação inegável de que a desinflação permanecerá', acrescentou Kazimir. 'Agora não é o momento para decisões automáticas ou precipitação.'

Investidores veem cerca de 40 pontos-base de cortes nos juros ao longo do resto do ano, o que significa que são esperados mais um ou dois movimentos.

Os mercados veem uma pausa em abril como o resultado mais provável, mas um corte em junho, quando o BCE publicará novas projeções econômicas, está totalmente precificado.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

Escrito por Reuters

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