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Blinken inicia nova viagem pelo Oriente Médio à medida que EUA elevam tensões com Israel

Placeholder - loading - Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Buenos Aires 23/02/2024 REUTERS/Agustin Marcarian
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Buenos Aires 23/02/2024 REUTERS/Agustin Marcarian

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Por Nidal al-Mughrabi e Humeyra Pamuk

CAIRO/JEDDAH (Reuters) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, embarcou em uma nova viagem pelo Oriente Médio nesta quarta-feira, à medida que a relação entre o governo do presidente Joe Biden e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fica cada vez mais tensa.

Blinken deve ir à Arábia Saudita nesta quarta-feira e ao Cairo na quinta-feira para conversar com os líderes regionais sobre os esforços para garantir uma trégua. Na Arábia Saudita, ele deve se encontrar com o príncipe herdeiro do governo, Mohammed bin Salman.

Nenhuma parada em Israel foi anunciada no início de sua viagem, e o Ministério das Relações Exteriores israelense disse na terça-feira que não havia sido notificado de uma visita.

Uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre se uma parada em Israel poderia ser adicionada ao itinerário posteriormente. Blinken visitou Israel em cada uma de suas cinco visitas anteriores à região desde o início da guerra.

Na terça-feira, Netanyahu rejeitou um apelo de Biden para cancelar os planos de um ataque terrestre a Rafah, a cidade no extremo sul de Gaza que abriga mais da metade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.

O premiê disse aos parlamentares que havia deixado 'extremamente claro' para Biden em um telefonema 'que estamos determinados a concluir a eliminação desses batalhões em Rafah, e não há outra maneira de fazer isso a não ser entrando em campo'.

Israel diz que Rafah é o último grande reduto de combatentes armados do Hamas. Washington diz que um ataque terrestre no local seria um 'erro' e causaria muitos danos aos civis.

Mais de um milhão de habitantes de Gaza, que foram obrigados a entrar em Rafah no início da guerra pelo avanço das forças israelenses, não têm mais para onde fugir. Israel diz que tem um plano para retirá-los.

A tensão pública entre os governos Biden e Netanyahu tem poucos precedentes na história de Israel, sendo os EUA um aliado próximo desde sua fundação em 1948. Na semana passada, Chuck Schumer, o líder democrata no Senado e a mais alta autoridade judaica eleita dos EUA, pediu que os israelenses substituíssem Netanyahu. Biden considerou a fala do senador um 'bom discurso'.

As negociações de cessar-fogo foram retomadas nesta semana no Catar, depois que Israel rejeitou uma contraproposta do Hamas na semana passada. Os dois lados têm discutido uma trégua de cerca de seis semanas, durante a qual o Hamas libertaria cerca de 40 reféns israelenses em troca de centenas de prisioneiros palestinos.

Mas, apesar de meses de discussões mediadas por EUA, Egito e Catar, eles ainda divergem sobre o que aconteceria após qualquer trégua. O Hamas diz que liberará os reféns apenas como parte de um acordo que encerraria a guerra; Israel diz que discutirá apenas uma pausa temporária.

A guerra começou em 7 de outubro, quando combatentes do Hamas invadiram cidades israelenses, matando 1.200 pessoas e capturando 253 reféns, de acordo com os registros israelenses. Cerca de 32.000 palestinos foram confirmados como mortos desde então, segundo as autoridades de saúde de Gaza, e teme-se que outros milhares de mortos estejam perdidos sob os escombros.

Escrito por Reuters

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