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Brasil depende dos EUA, mas também depende do Brics, da Europa e do Mercosul, diz Tebet

Brasil depende dos EUA, mas também depende do Brics, da Europa e do Mercosul, diz Tebet

Reuters

30/07/2025

Placeholder - loading - Ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante entrevista à Reuters em Brasília 07/05/2024 REUTERS/Adriano Machado
Ministra do Planejamento, Simone Tebet, durante entrevista à Reuters em Brasília 07/05/2024 REUTERS/Adriano Machado

Atualizada em  30/07/2025

(Reuters) - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, reconheceu nesta quarta-feira que o Brasil depende dos Estados Unidos para o comércio, mas pontuou que o país também tem relação de dependência com países do Brics, da Europa e do Mercosul, pedindo o avanço nos laços comerciais com esses grupos.

'O Brasil depende dos Estados Unidos, é verdade, mas depende dos países do Brics, depende da Europa e depende do Mercosul', disse Tebet no evento Série de Debates Logística no Brasil, em São Paulo.

'Então, avançar nessa relação comercial Mercosul-União Europeia, fortalecendo nossos laços com o Brics, é importante.'

A ministra também afirmou que o Brasil deve 'fazer o dever de casa' em meio ao atual cenário econômico global, defendendo que o país não pode ficar dependente de 'intempéries'.

As falas ocorrem em meio à aproximação do prazo de 1º de agosto imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a cobrança de uma tarifa comercial de 50% sobre o Brasil, com o governo brasileiro tentando negociar com Washington.

Questionada também sobre o cenário fiscal brasileiro, Tebet disse que o governo não pode prescindir de nenhuma receita no momento caso queira avançar em investimentos. Ela também reiterou o compromisso da equipe econômica em cumprir as metas fiscais deste ano e do próximo.

Segunda ela, a responsabilidade fiscal é uma 'máxima' para o governo, argumentando que, sem o equilíbrio das contas públicas, não há desenvolvimento social.

O Executivo tem como metas fiscais um déficit primário zero neste ano e um superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026.

(Por Fernando Cardoso)

Reuters

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