Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

Brasileiros participam de mapeamento do céu do Hemisfério Sul

Expectativa é catalogar cerca de 17 bilhões de estrelas

Redação, com informações da Agência Brasil

20/05/2025

Placeholder - loading - Brasileiros participam de mapeamento do céu do Hemisfério Sul
Brasileiros participam de mapeamento do céu do Hemisfério Sul

Em menos de um mês, terá início um projeto astronômico para mapear o céu do Hemisfério Sul, a partir de milhões de fotos em alta definição feitas por um telescópio de última geração. Cerca de 170 cientistas brasileiros participarão da iniciativa, liderada pelo Estados Unidos, e que deve se estender por mais de 10 anos.

O supertelescópio instalado no Observatório Vera C. Rubin, no Chile, tem 8 metros de diâmetro e carrega a maior câmera digital já construída no mundo, com resolução de 3,2 gigapixels. O equipamento é capaz de gerar mais de 200 mil imagens por ano, permitindo a visualização de bilhões de objetos celestes e sua catalogação.

O Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) será responsável pelo processamento, análise e distribuição de boa parte desses dados, armazenando pelo menos 5 petabytes de informações (1 petabyte equivale a mais de 1 milhão de gigabites).

Para isso, está sendo construído o seu Centro Independente de Acesso a Dados nas dependências do Laboratório Nacional de Computação Científica, que opera o maior supercomputador científico público do Brasil, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

De acordo com o coordenador do LIneA, Luiz Nicolaci da Costa, o trabalho de análise deve começar em 2026, mas o laboratório ainda precisa de recursos para concluir suas instalações e garantir a sustentabilidade do trabalho.

“São 1.500 pesquisadores de 48 instituições internacionais, então você tem essa rede de centros de ciência, onde você tem um intercâmbio tecnológico e você se mantém atualizado", disse Nicolaci.

Na parte de astronomia, o mapeamento deve permitir avanços nas pesquisas sobre a energia escura, que compõe a maior parte do universo, e outros corpos celestes pouco estudados. A estimativa é catalogar cerca de 17 bilhões de estrelas e 20 bilhões de galáxias, além de objetos difíceis de serem observados com instrumentos menos potentes.

Redação, com informações da Agência Brasil

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.