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Butantan já envasou todo insumo da CoronaVac que tinha, espera nova carga até 18 de maio

Butantan já envasou todo insumo da CoronaVac que tinha, espera nova carga até 18 de maio

Reuters

07/05/2021

Placeholder - loading - CoronaVac no Butantan  22/1/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
CoronaVac no Butantan 22/1/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O Butantan já envasou todo o insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, que tinha disponível e agora espera pela chegada de um novo lote de matéria-prima, esperado para o dia 18 deste mês, no máximo, disse nesta sexta-feira o presidente do Butantan, Dimas Covas.

'O IFA que estava disponível foi processado na primeira fase que é o envase. Ele continua no controle de qualidade até a liberação', afirmou Dimas Covas em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, ao qual o Butantan é vinculado.

'As vacinas ainda estão em processo e serão liberadas até o dia 14', acrescentou.

Segundo Covas, o Butantan deve entregar na próxima semana 3 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e mais 1 milhão de doses na semana seguinte, concluindo assim todo o processamento da carga de 3 mil litros de IFA, equivalente a 5 milhões de doses, que recebeu da China no dia 19 de abril.

'Com relação à nova partida de matéria-prima da China, nós temos uma previsão confirmada de 4 mil litros, mas não temos a data definida ainda. Deve chegar, no máximo, esperamos, até o dia 18 deste mês. Essa é a situação do momento', afirmou.

Na quinta-feira, Covas alertou que podem faltar doses de vacina para o Butantan entregar ao Ministério da Saúde por causa da demora na chegada de IFA importado da China, que ele atribuiu à lentidão na autorização de envio por parte do governo chinês que, por sua vez, disse ele, devia-se à postura do governo do presidente Jair Bolsonaro em relação ao país asiático.

Nesta semana, Bolsonaro insinuou que o coronavírus pode ter sido criado na China como parte de uma 'guerra bacteriológica' promovida pelo país asiático e também recentemente o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse numa reunião que ele não sabia que estava sendo gravada que o coronavírus foi criado na China.

Até o momento o Butantan entregou 43 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde. O contrato do instituto com a pasta prevê 100 milhões de doses da vacina até o final de setembro.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 74,3% das doses de vacinas contra Covid-19 aplicadas até agora na campanha nacional de vacinação contra a doença foram da CoronaVac.

Reuters

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