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ByteDance vai reformular braço de realidade virtual Pico após queda na demanda, dizem fontes

Placeholder - loading - Logo da ByteDance no prédio da empresa em Xangai 04/07/2023 REUTERS/Aly Song
Logo da ByteDance no prédio da empresa em Xangai 04/07/2023 REUTERS/Aly Song

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Por Josh Ye

HONG KONG (Reuters) - A Pico, braço de realidade virtual da ByteDance, dona do TikTok, demitirá funcionários e fará a maior reestruturação desde que foi adquirida há dois anos, diante do enfraquecimento da demanda global no setor, disseram três pessoas com conhecimento direto do assunto.

A Pico, sediada na China, realizou uma reunião interna nesta terça-feira, na qual anunciou a manutenção da unidade de hardware, mas o retorno de grande parte da equipe de software para a parte de desenvolvimento de produtos da própria ByteDance, disseram as pessoas à Reuters sob condição de anonimato, pois não estão autorizadas a falar publicamente.

Na reunião, o presidente-executivo da Pico, Zhou Hongwei, disse que 'o setor de realidade virtual continua em um estágio muito inicial' e que a 'estimativa da empresa para o crescimento do setor e do mercado era muito otimista, pois (o crescimento real) não foi tão rápido quanto o esperado', de acordo com uma transcrição da declaração verificada por duas das fontes.

Zhou também afirmou que a empresa demitirá funcionários das equipes de vendas, vídeos e operação da plataforma.

A reunião não especificou quantos empregos serão cortados, mas as três pessoas disseram que 'centenas' de funcionários devem ser afetados globalmente.

A Pico disse, em comunicado, que está reestruturando os negócios para se concentrar mais em hardware e tecnologias vistas pela empresa como essenciais, mas não comentou sobre possíveis cortes de pessoal.

A reestruturação é um revés para a ByteDance, já que a aquisição da Pico, em 2021, um negócio que avaliou a companhia de realidade virtual em mais de 1 bilhão de dólares, foi vista como uma tentativa do grupo chinês de enfrentar a linha de headsets de realidade virtual Quest, da Meta.

No entanto, a demanda no setor diminuiu neste ano.

As vendas de headsets de realidade aumentada e virtual caíram nos últimos quatro trimestres consecutivos, de acordo com dados até 30 de junho da empresa de pesquisa IDC, com volumes 44,6% menores no segundo trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Desde a aquisição, a Pico tem se expandido agressivamente dentro e fora da China. No país asiático, a companhia se tornou a principal produtora de headsets de realidade virtual em termos de vendas totais e, globalmente, está atrás apenas da Meta.

Escrito por Reuters

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