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CBA vê preços de alumínio pressionados por incerteza macroeconômica

CBA vê preços de alumínio pressionados por incerteza macroeconômica

Reuters

10/03/2023

Placeholder - loading - Rolos de bobina de alumínio, em Pindamonhangaba (SP) 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker
Rolos de bobina de alumínio, em Pindamonhangaba (SP) 19/06/2015 REUTERS/Paulo Whitaker

Atualizada em  10/03/2023

SÃO PAULO (Reuters) - A Companhia Brasileira de Alumínio avalia que os preços internacionais do metal com referência na bolsa de Londres estão defasados em relação aos custos e pressionados por incertezas macro que incluem o nível de demanda futura da China.

'O patamar atual da LME (London Metal Exchange) nas últimas semanas não remunera a indústria de maneira adequada dado os patamares de custos elevados', disse o diretor financeiro da CBA, Luciano Alves, a jornalistas nesta sexta-feira.

'O principal ponto é a China, que é entre 55% e 60% da oferta e demanda de alumínio do mundo', afirmou Alves. 'Nesse momento não existem surpresas sobre oferta...mas o principal impacto é a incerteza sobre a demanda futura da China', acrescentou.

A CBA divulgou na noite da véspera que teve prejuízo líquido de 80 milhões de reais no quarto trimestre, revertendo resultado positivo de 615 milhões de reais apurado um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 79%, a 103 milhões de reais.

A CBA manteve o mesmo volume de vendas no quarto trimestre, 122 mil toneladas, que o registrado um ano antes, mas a receita líquida caiu 19%.

As ações da companhia exibiam queda de 3,8% às 10h10. O papel não faz parte do Ibovespa, que no mesmo horário mostrava queda de 0,5%.

Questionado se a companhia pretende elevar exportações neste ano diante da fraqueza do mercado doméstico após boom em 2021, Alves disse que a CBA costuma dedicar cerca de 10% de suas vendas para o mercado externo, principalmente os Estados Unidos.

'Este ano a incerteza é muito grande...Vamos priorizar o mercado local, mas sempre que não houver demanda aqui podemos exportar', disse o executivo.

Reuters

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