Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

CCJ do Senado vota para derrubar decreto de armas de Bolsonaro, proposta vai a plenário

CCJ do Senado vota para derrubar decreto de armas de Bolsonaro, proposta vai a plenário

Reuters

12/06/2019

Placeholder - loading - Armas apreendidas antes de serem destruídas no Rio de Janeiro 20/6/2018 REUTERS/Bruno Kelly
Armas apreendidas antes de serem destruídas no Rio de Janeiro 20/6/2018 REUTERS/Bruno Kelly

(Reuters) - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira sete projetos de decretos legislativos que derrubam o decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas no país, e a matéria será analisada pelo plenário da Casa.

Caso os senadores aprovem a medida, os projetos de decreto legislativo, que tramitam em conjunto, ainda precisarão ser apreciados pela Câmara dos Deputados.

De acordo com a Agência Senado, os parlamentares da CCJ da Casa rejeitaram por 15 votos a 9 o parecer do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) favorável ao decreto de Bolsonaro e contra os projetos de decreto legislativos.

A flexibilização do porte de armas foi uma das principais promessas de Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado.

O decreto editado pelo presidente em maio deste ano foi elogiado por parlamentares da chamada bancada da bala, que apontaram que a medida permite ao cidadão se defender, mas alvo de críticas de especialistas em segurança pública, que apontaram que um maior número de armas de fogo em circulação tende a contribuir com um aumento da violência. Críticos também apontaram que o decreto extrapolou competências do Congresso.

'O decreto, ao não observar o princípio da razoabilidade, alterou profundamente o significado do Estatuto do Desarmamento, promovendo superlativamente a aquisição de armas de fogo pela população. O escopo da lei foi desarmar a população', disse o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) de acordo com a Agência Senado. 'O decreto extrapolou o poder regulamentar ao estabelecer a aquisição ilimitada de armas por uma mesma pessoa', acrescentou.

(Por Eduardo Simões, em São Paulo)

Reuters

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.