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Centro-direita lidera em pesquisa sobre eleições legislativas em Portugal, mas não tem maioria

Centro-direita lidera em pesquisa sobre eleições legislativas em Portugal, mas não tem maioria

Reuters

09/05/2025

Placeholder - loading - Luis Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, participa de um comício da coligação AD, antes das eleições antecipadas, em Sintra 06/05/2025 Pedro Nunes/REUTERS
Luis Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, participa de um comício da coligação AD, antes das eleições antecipadas, em Sintra 06/05/2025 Pedro Nunes/REUTERS

LISBOA (Reuters) - A Aliança Democrática (AD), partido de centro-direita que governa Portugal, manteve sua liderança em uma nova pesquisa de opinião divulgada nesta sexta-feira, mas ainda está longe de conseguir a maioria em um Parlamento que parece destinado a permanecer fragmentado. O pleito está marcado para o dia 18 de maio.

A pesquisa ICS/ISCTE publicada pelo jornal Expresso mostrou que as intenções de voto na AD -- que chegou ao poder em uma eleição antecipada no ano passado -- caíram de 33% para 32% em um período de duas semanas.

O percentual deixa o partido longe de uma maioria parlamentar que, de acordo com o sistema de representação proporcional português, só poderia ser alcançada com pelo menos 42% dos votos.

O levantamento também mostrou que o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, também perdeu apoio, indo de 29% para 27%.

Na eleição de março de 2024, a AD e o PS terminaram praticamente empatados, com 28% e 27% dos votos, respectivamente, o que levou a um governo minoritário da AD.

José Tomaz Castello Branco, professor de ciência política da Universidade Católica de Portugal, disse que as pesquisas sugerem que 'no dia seguinte à eleição, a situação não será muito diferente da atual'. 'Esse será o resultado mais dramático', disse ele à Reuters.

O primeiro-ministro de Portugal, Luis Montenegro não conseguiu ganhar a confiança do Parlamento. Há dois meses, a oposição o questionou sobre negócios de uma empresa de consultoria que ele fundou. As controvérsias levaram à terceira eleição parlamentar de Portugal em três anos.

Montenegro, agora em um cargo interino, nega qualquer irregularidade.

O partido de extrema-direita Chega, com o qual Montenegro se recusa a fazer acordos, está em terceiro lugar nas pesquisas, com 19% -- acima dos 18% que obteve na eleição do ano passado -- aparentemente saindo ileso dos escândalos envolvendo vários de seus membros seniores.

A pesquisa ICS/ISCTE entrevistou 1.002 pessoas entre 25 de abril e 5 de maio. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.

(Reportagem de Sergio Goncalves)

Reuters

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