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Chefe da UNRWA nega saber que funcionário suspenso da agência era líder do Hamas no Líbano

Chefe da UNRWA nega saber que funcionário suspenso da agência era líder do Hamas no Líbano

Reuters

30/09/2024

Placeholder - loading - Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, em Beirute, Líbano 17/09/2024 REUTERS/Mohamed Azakir
Comissário-Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, em Beirute, Líbano 17/09/2024 REUTERS/Mohamed Azakir

Atualizada em  30/09/2024

Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, negou nesta segunda-feira saber que o funcionário Fateh Sherif Abu el-Amin era um comandante do Hamas no Líbano, e pediu que os países da comunidade internacional se oponham aos ataques israelenses contra a agência.

El-Amin foi morto com membros da sua família em um ataque israelense no sul do país, informou o grupo na segunda-feira. Ele havia sido colocado sob investigação e suspenso de seu trabalho na UNRWA em março, após alegações relacionadas ao seu posicionamento político, disse o chefe da agência, Philippe Lazzarini, a repórteres em Genebra.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse que El-Amin estava em licença administrativa sem remuneração desde março -- 'assim que a UNRWA recebeu informações sobre seu possível envolvimento com o Hamas em um nível sênior' –- e nunca foi reintegrado.

'Assim que a informação foi recebida -- neste caso, do governo israelense -- uma ação foi tomada', disse Dujarric a repórteres. 'Toda vez que a UNRWA recebeu informações além de apenas um nome, uma ação foi tomada.'

Lazzarini, que fez uma coletiva de imprensa após se reunir com Estados-membros da ONU mais cedo nesta segunda-feira, disse que pediu a eles para 'se oporem a todos os ataques à reputação da agência e à redação contínua de projetos de lei que poderiam ser adotados em Jerusalém'.

Ele se referia a um movimento do Parlamento israelense para declarar a organização uma 'entidade terrorista', que já recebeu aprovação preliminar. Tal movimento seria 'absolutamente inconcebível', acrescentou.

Reuters

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