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Comitê sírio reporta 1.426 mortes em violência de março

Comitê sírio reporta 1.426 mortes em violência de março

Reuters

22/07/2025

Placeholder - loading - Sírios alauitas, que fugiram da violência no oeste da Síria, caminham no rio Nahr El Kabir, em Akkar  11/3/2025   REUTERS/Mohamed Azakir
Sírios alauitas, que fugiram da violência no oeste da Síria, caminham no rio Nahr El Kabir, em Akkar 11/3/2025 REUTERS/Mohamed Azakir

BEIRUTE (Reuters) - Um comitê sírio de investigação disse na terça-feira que 1.426 pessoas, incluindo 90 mulheres, foram mortas durante a violência de 6 a 9 de março nas regiões costeiras do país, onde houve ataques às forças de segurança seguidos de assassinatos de sírios alauítas.

Os incidentes foram a pior violência a atingir a Síria desde a queda do presidente Bashar al-Assad no ano passado, e o trabalho do comitê de investigação é visto como um teste importante para a nova liderança, composta principalmente por ex-combatentes rebeldes anti-Assad.

Em uma constatação importante, o comitê concluiu que os comandantes sírios não deram ordens para cometer violações, e sim, deram ordens para impedí-las.

O comitê apresentou uma lista de 298 suspeitos envolvidos em violações contra alauítas e 265 envolvidos no ataque inicial às forças de segurança, disse o presidente do comitê, Jumaa Al-Anzi.

Os nomes não estão sendo divulgados publicamente por enquanto e foram encaminhados aos tribunais para investigações adicionais, enquanto 31 pessoas foram presas, disse o porta-voz Yasser Farhan.

A violência começou em 6 de março com ataques às forças de segurança sírias estacionadas na região, que colocaram hospitais e outras instituições estatais fora de operação e fizeram com que amplas áreas ficassem fora do controle do governo, afirmou Farhan.

O comitê concluiu que 238 membros das forças de segurança foram mortos nesses ataques, perpetrados por forças alinhadas com o governo anterior de Assad, segundo Farhan.

Em resposta aos ataques, cerca de 200.000 homens armados se mobilizaram de toda a Síria, dirigindo-se à região costeira, disse ele.

Isso levou a violações, incluindo assassinatos, roubos e incitação sectária que o comitê constatou que foram 'generalizadas, mas não organizadas', de acordo com Farhan.

Farhan disse que os membros do comitê tiveram plena cooperação das forças do governo enquanto realizavam seus meses de trabalho.

(Reportagem de Maya Gebeily e Timour Azhari)

Reuters

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