Companhias aéreas dos EUA pedem que governo Biden faça mais para impedir atrasos em voos
Companhias aéreas dos EUA pedem que governo Biden faça mais para impedir atrasos em voos
Reuters
29/12/2023
Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - Um grupo que representa grandes companhias aéreas dos Estados Unidos pediu, nesta sexta-feira, que autoridades de transportes norte-americanas tomem atitudes para diminuir o impacto dos jatos privados e da redução das equipes de controle de tráfego aéreo nos atrasos e cancelamentos de voos no fim de ano.
A Airlines for America, um grupo que representa American Airlines, Delta Air Lines DAL.N>, United Airlines, Southwest Airlines e outras companhias aéreas, pediu que o secretário de Transportes dos EUA, Pete Buttigieg, e o chefe da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), Michael Whitaker, “tomem todas as medidas possíveis para encontrar o equilíbrio apropriado entre o tráfego de aviação comercial e privada, com o objetivo de minimizar os atrasos e cancelamentos para o público de viajantes”.
Sobre o controle de tráfego aéreo, o grupo também solicitou que “todas as possíveis medidas sejam tomadas para evitar problemas adicionais em relação aos recursos humanos, particularmente em centros de grande volume”. Porta-vozes de Buttigieg e Whitaker não comentaram imediatamente os pedidos, mas disseram que aumentar a força de trabalho no controle de tráfego aéreo era uma prioridade.
Em setembro, a FAA cortou ainda mais as exigências de voo no movimentado espaço aéreo de Nova York até outubro de 2024, citando problemas com pessoal. A força de trabalho atual no controle de aproximação terminal de Nova York atinge apenas 54% dos níveis recomendados.
Um relatório do órgão governamental informou em junho que as instalações de controle de tráfego aéreo estão enfrentando importantes desafios de recursos humanos, o que traz riscos para as operações do setor. Em muitos centros, os controladores estão fazendo horas extras obrigatórias e trabalhando seis dias por semana para cobrir a escassez de mão de obra.
(Reportagem de David Shepardson)
Reuters