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Confiança do consumidor brasileiro recua em junho e interrompe sequência de três altas, diz FGV

Confiança do consumidor brasileiro recua em junho e interrompe sequência de três altas, diz FGV

Reuters

24/06/2025

Placeholder - loading - Loja no centro de São Paulo 08/06/2018. REUTERS/Paulo Whitaker
Loja no centro de São Paulo 08/06/2018. REUTERS/Paulo Whitaker

SÃO PAULO (Reuters) - A confiança dos consumidores brasileiros interrompeu três meses consecutivos de avanços e recuou em junho, afetada por quedas tanto no indicador sobre a situação atual quanto na medida de expectativas para os próximos meses, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados nesta terça-feira.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês baixa de 0,8 ponto, para 85,9 pontos.

'Após três meses em alta, a confiança do consumidor cede em junho, em um movimento de acomodação. O resultado foi influenciado tanto pela revisão das percepções sobre o presente, quanto das expectativas para os próximos meses', disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota.

Os dados mostraram que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,1 ponto, para 82,9 pontos em junho.

Já o Índice de Expectativas (IE) teve variação negativa de 0,4 ponto, para 88,7 pontos em junho.

Entre os quesitos que avaliam o momento atual, o indicador de situação financeira atual da família teve queda de 2,1 pontos, para 72,5 pontos, derrubando o ISA, enquanto a medida de situação econômica local atual caiu apenas 0,1 ponto, a 93,6 pontos.

'O indicador que mede a percepção sobre a situação financeira foi o principal motivador do resultado, sugerindo que, apesar da resiliência da economia, os consumidores seguem preocupados com o orçamento doméstico, principalmente em um contexto de forte endividamento, inadimplência e alta dos juros', disse Gouveia.

Nos quesitos que medem as expectativas para os próximos meses, foram destaques as baixas dos indicadores de situação econômica local futura e de compras previstas de bens duráveis, com perdas de 1,2 e 1,1 ponto, respectivamente, para 102,9 e 76,1 pontos.

Entre as faixas de renda, apenas o grupo que recebe acima de R$9.600,01 não teve variação negativa na confiança em junho.

(Por Fernando Cardoso)

Reuters

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