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Congo liberta líder da oposição e aliado de ex-presidente

Placeholder - loading - Jean-Marc Kabund, secretário-geral do principal partido da oposição congolesa, a União para a Democracia e o Progresso Social, fala durante coletiva de imprensa em Kinshasa 08/01/2019 REUTERS/Baz Ratn
Jean-Marc Kabund, secretário-geral do principal partido da oposição congolesa, a União para a Democracia e o Progresso Social, fala durante coletiva de imprensa em Kinshasa 08/01/2019 REUTERS/Baz Ratn

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Por Ange Kasongo e Stanis Bujakera

KINSHASA (Reuters) - A República Democrática do Congo libertou Jean-Marc Kabund, um líder oposicionista e ex-braço direito do presidente, informou nesta sexta-feira o advogado dele, encerrando a detenção por acusações que incluem desacato ao chefe de Estado.

Ex-vice-presidente do Parlamento e legislador teve um desentendimento com o presidente Felix Tshisekedi em 2022, fundando após isso o seu próprio partido político. Em agosto daquele ano, ele foi preso e condenado a sete anos na cadeia.

Seu advogado, Ghislain Mwanji, disse à Reuters que Kabund estava livre, sem dar mais detalhes. O Ministério da Justiça confirmou a soltura. Um porta-voz do gabinete do presidente afirmou que ele recebeu o perdão presidencial.

A libertação ocorre em momento no qual as autoridades em Kinshasa enfrentam crescente pressão devido a um conflito, nas províncias do leste, contra rebeldes apoiados por Ruanda, cuja recente captura de duas grandes cidades alimentou temores de uma guerra mais ampla na região.

A crise aumentou as especulações sobre a habilidade de Tshisekedi de controlar a segurança e a situação política. Alguns membros da fragmentada oposição já preveem abertamente que o mandatário não durará no cargo.

Kabund foi uma importante figura para a chegada de Tshisekedi ao poder, e a briga entre eles realçou as crescentes dificuldades na liderança do país.

Em 2022, ele afirmou que o processo era a prova de que as instituições congolesas estavam sendo usadas para interesses políticos.

Na época, a Human Rights Watch chamou sua prisão de exemplo da crescente intolerância do governo com as vozes dissidentes.

Escrito por Reuters

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