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Construção desacelera em 2025 após 2024 acima do esperado, diz Cbic

Construção desacelera em 2025 após 2024 acima do esperado, diz Cbic

Reuters

16/12/2024

Placeholder - loading - Prédio em construção no Rio de Janeiro 27/11/2020 REUTERS/Pilar Olivares
Prédio em construção no Rio de Janeiro 27/11/2020 REUTERS/Pilar Olivares

Atualizada em  16/12/2024

Por Patricia Vilas Boas

SÃO PAULO (Reuters) - O setor da construção civil deve encerrar o ano com crescimento acima do projetado e seguir avançando em 2025 diante de um mercado ainda aquecido apesar de juros em alta, mostrou levantamento da Câmara Brasileira da Industria da Construção (Cbic) apresentado nesta segunda-feira.

Segundo a entidade, o mercado imobiliário deve continuar registrando resultados positivos no próximo ano em função do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), após alta expressiva de lançamentos observada este ano.

Com base no cenário atual, a Cbic projeta um crescimento de 2,3% para o setor da construção civil em 2025 e espera que 2024 termine com um avanço superior ao inicialmente previsto, alcançando 4,1% em vez dos 3,5% projetados em outubro.

A entidade destacou preocupação com o crédito para consumidores da classe média e possível aumento nos custos com mão de obra e insumos, sinalizando ainda que a elevada taxa de juros pode inibir pequenas obras, reformas, infraestrutura e mercado imobiliário para média e alta rendas.

O setor cita expectativa de 'menor dinamismo da economia' em 2025, apoiada na projeção em pesquisa Focus, do Banco Central, de desaceleração da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano (+3,39% este ano e +2% em 2025).

O levantamento, liderado pela economista da Cbic Ieda Vasconcelos, ressalta perspectivas de inflação superior ao teto da meta inflacionária e um cenário externo marcado por preocupações com Estados Unidos, China, conflitos no Leste Europeu e no Oriente Médio, que devem impactar o preço de insumos da construção como aço.

Dados mais recentes divulgados pela entidade mostraram alta em lançamentos (+20,1%) e vendas (+20,8%) de imóveis residenciais no Brasil no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, com efeito das políticas do MCMV.

Reuters

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