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Cooperação China-EUA 'não é mais opcional, mas imperativa' para ambos e o mundo, diz chanceler chinês

Cooperação China-EUA 'não é mais opcional, mas imperativa' para ambos e o mundo, diz chanceler chinês

Reuters

05/01/2024

Placeholder - loading - Chanceler Wang Yi em Pequim  5/1/2024     Andy Wong/Pool via REUTERS
Chanceler Wang Yi em Pequim 5/1/2024 Andy Wong/Pool via REUTERS

Por Liz Lee e Ethan Wang

PEQUIM (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse nesta sexta-feira que a tarefa mais urgente para as relações sino-americanas é estabelecer um entendimento correto e que a cooperação entre os dois lados 'não é mais uma opção, mas um imperativo' para o mundo.

A cooperação é a 'escolha mais correta para a China e os Estados Unidos se darem bem', afirmou Wang em discurso em um evento para marcar o 45º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e os EUA.

'Pode-se dizer que a cooperação entre a China e os EUA não é mais uma opção para os dois países e até mesmo para o mundo, mas um imperativo que precisa ser abordado com seriedade', disse Wang.

Segundo ele, a China espera que os EUA flexibilizem sua mentalidade e, 'em uma atitude de igualdade e inclusão', respeitem as escolhas feitas pelo povo chinês e o caminho de desenvolvimento da China, inclusive ao defender sua soberania nacional e integridade territorial.

'Estamos dispostos a nos comprometer com a construção de uma relação estável, saudável e sustentável entre a China e os EUA com base no respeito mútuo', declarou ele.

Wang disse que o desenvolvimento e a revitalização da China têm um 'forte impulso endógeno', o que, segundo ele, significa que a China assumirá maior responsabilidade pela paz e pelo desenvolvimento do mundo.

'Não temos a intenção de substituir ninguém, de nos sobrepormos a ninguém e não temos a intenção de buscar hegemonia', acrescentou.

Wang também disse que, embora ambas as nações tenham sido construídas com base em contextos diferentes, as diferenças não devem levar a confrontos e que o 'grande bastão das sanções' não deve ser usado a todo momento para exercer poder ou hegemonia.

Os dois lados devem continuar a fazer uso total dos mecanismos restaurados e estabelecidos em relações exteriores, economia, finanças, comércio, agricultura e outras áreas para eliminar obstáculos em seus intercâmbios, afirmou o chanceler.

(Reportagem de Ethan Wang, Liz Lee e Albee Zhang)

Reuters

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