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Coronel do Exército planeja liderar Madagascar após golpe que destituiu presidente civil

Coronel do Exército planeja liderar Madagascar após golpe que destituiu presidente civil

Reuters

16/10/2025

Placeholder - loading - Coronel Michael Randrianirina em Antananarivo, Madagascar  14/10/2025    REUTERS/Zo Andrianjafy
Coronel Michael Randrianirina em Antananarivo, Madagascar 14/10/2025 REUTERS/Zo Andrianjafy

Por Lovasoa Rabary

ANTANANARIVO (Reuters) - O novo governante militar de Madagascar, coronel Michael Randrianirina, disse que tomará posse como presidente na sexta-feira e que está aberto a conversações com a União Africana, depois que esta suspendeu a filiação do país após um golpe para destituir o presidente Andry Rajoelina.

Rajoelina, que foi destituído pelos parlamentares depois de ter fugido para o exterior durante o fim de semana, condenou a tomada de poder e se recusou a renunciar, apesar dos protestos da Geração Z liderados por jovens pedindo que ele renunciasse e das deserções generalizadas nas forças de segurança.

'O coronel Michael Randrianirina será empossado como presidente para a Refundação da República de Madagascar durante uma audiência formal', disse Randrianirina em um comunicado na noite de quarta-feira, acrescentando que a Alta Corte Constitucional realizará a cerimônia.

A União Africana anunciou na quarta-feira que o bloco havia suspendido Madagascar com efeito imediato após o golpe e pediu a restauração do governo liderado por civis, bem como a realização de eleições.

Randrianirina disse em uma coletiva de imprensa na quinta-feira que a decisão do bloco era esperada.

'De agora em diante, haverá negociações nos bastidores, veremos como as coisas vão se desenrolar', afirmou ele.

A suspensão pelo bloco de 55 membros tem peso político e pode isolar a nova liderança do país.

Randrianirina disse anteriormente que os militares assumiram o poder e dissolveram todas as instituições, exceto a câmara baixa do Parlamento, ou Assembleia Nacional.

Ele também declarou que um comitê liderado pelos militares governaria por até dois anos ao lado de um governo de transição antes de organizar novas eleições.

Reuters

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