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Corte de 0,25 p.p. nos juros pelo BCE é possível, mas não mais que isso, diz Holzmann a jornal

Placeholder - loading - Membro do BCE Robert Holzmann 23/03/2023. REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo
Membro do BCE Robert Holzmann 23/03/2023. REUTERS/Leonhard Foeger/File Photo

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VIENA (Reuters) - É 'concebível' que o Banco Central Europeu corte as taxas de juros em 25 pontos-base em sua próxima reunião de política monetária neste mês, mas não mais do que isso, disse o membro do BCE, Robert Holzmann em entrevista a um jornal publicada nesta quarta-feira.

Os investidores esperam que o BCE corte as taxas de juros em cada uma de suas próximas reuniões pelo menos até junho próximo, e a taxa de depósito de 3,25% deve agora terminar 2025 em 1,75%, um nível suficientemente baixo - na opinião de muitos economistas - para começar a estimular o crescimento.

'De acordo com os dados atuais, acho que é concebível uma redução de 0,25 ponto percentual (na reunião deste mês), e não mais. Mas isso ainda não está decidido. Como sempre, isso depende dos dados finais que recebermos', disse Holzmann, que dirige o Banco Nacional Austríaco, ao jornal Oberoesterreichische Nachrichten, da Áustria.

A expectativa geral de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adote tarifas de importação abrangentes após assumir o cargo em janeiro está, no entanto, pressionando para cima as expectativas de inflação, disse ele.

'Temos um presidente recém-eleito dos EUA que está lançando uma sombra sobre a inflação na Europa. A previsão de inflação provavelmente será elevada por causa de Trump', disse ele, acrescentando que a extensão desse efeito dependerá das políticas que Trump realmente implementar.

'As tarifas têm dois efeitos. Em primeiro lugar, todos ficam mais pobres porque os preços relativos dos produtos importados aumentam. Em segundo lugar, provavelmente serão feitas tentativas de mitigar esses efeitos por meio de gastos do governo, o que exercerá pressão adicional sobre o orçamento. É provável que ambos aumentem a inflação', disse ele.

(Reportagem de François Murphy)

Escrito por Reuters

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