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Criação de vagas nos EUA fica abaixo das expectativas em janeiro, taxa de desemprego fica em 4,0%

Criação de vagas nos EUA fica abaixo das expectativas em janeiro, taxa de desemprego fica em 4,0%

Reuters

07/02/2025

Placeholder - loading - Anúncio de contratação em Somerville, EUA 01/09/2022.     REUTERS/Brian Snyder/FIle Photo
Anúncio de contratação em Somerville, EUA 01/09/2022. REUTERS/Brian Snyder/FIle Photo

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou mais do que o esperado em janeiro, provavelmente devido aos incêndios florestais na Califórnia e ao clima frio em grande parte do país, mas a taxa de desemprego de 4,0% deve dar ao Federal Reserve espaço para adiar o corte da taxa de juros pelo menos até junho.

A economia dos EUA abriu 143.000 vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, após 307.000 em dezembro em dado revisado, informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego nesta sexta-feira. A moderação nos ganhos de empregos também marcou um ajuste após o desempenho forte de dezembro.

Economistas esperavam que a pesquisa mostrasse criação de 170.000 vagas, com as estimativas variando de 60.000 a 250.000. O relatório foi distorcido por revisões anuais, novos pesos populacionais e atualizações dos fatores de ajuste sazonal, o modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados.

No entanto, a narrativa do mercado de trabalho saudável permaneceu intacta até janeiro, com a taxa de desemprego em 4,0%. Ela não é diretamente comparável à taxa de 4,1% de dezembro devido aos novos controles populacionais, que só se aplicam aos relatórios de janeiro e aos próximos, o que significa uma quebra na série.

A média de ganhos por hora aumentou 0,5%, depois de ter subido 0,3% em dezembro. Os salários aumentaram 4,1% nos 12 meses até janeiro, de 4,1% em dezembro.

A resiliência do mercado de trabalho é a força por trás da expansão econômica e deu ao banco central dos EUA espaço para pausar os cortes na taxa de juros enquanto as autoridades avaliam o impacto das políticas fiscais, comerciais e de imigração do governo do presidente Donald Trump, consideradas pelos economistas como inflacionárias.

O Fed deixou sua taxa de juros de referência inalterada na faixa de 4,25% a 4,50% no mês passado, depois de reduzi-la em 100 pontos-base desde setembro, quando iniciou seu ciclo de afrouxamento monetário.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

Reuters

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