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Cuba diz que apagões voltarão conforme usinas de energia antigas passam por reformas

Placeholder - loading - Navios-usina turcos operam na baía de Havana, em Cuba 17/02/2023 REUTERS/Alexandre Meneghini
Navios-usina turcos operam na baía de Havana, em Cuba 17/02/2023 REUTERS/Alexandre Meneghini

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Por Nelson Acosta

HAVANA (Reuters) - Os apagões em Cuba voltarão e durarão até maio, disse o ministro cubano de Minas e Energia, Vicente de la O Levy, conforme o país reforma usinas termelétricas antigas com décadas de existência antes da temporada de verão, que consome muita energia.

Eles durarão em média três horas, disse o ministro na quinta-feira.

O trabalho de reparo e manutenção nas usinas continuará ao longo do ano para 'continuar incorporando energia e aumentando a reserva para chegar em junho, julho e agosto em melhores condições do que o ano anterior', acrescentou ele.

Durante o verão escaldante de Cuba, os moradores e as empresas costumam fechar as janelas e ligar o ar-condicionado.

Não ficou imediatamente claro como será a distribuição dos apagões pelo país.

Os apagões em Cuba -- um país comunista que já sofre com a grave escassez de alimentos, combustível e remédios -- tocam um ponto crítico e são amplamente vistos como o ponto de inflexão que levou aos protestos antigovernamentais em julho de 2021, os maiores desde a revolução de Fidel Castro em 1959.

O ministro disse que problemas inesperados de geração de energia podem surgir novamente nos próximos meses, causando apagões mais severos, 'mas nada como a média de 10 horas de outubro de 2022'.

As autoridades cubanas têm culpado a escassez de combustível, a manutenção adiada e as dificuldades no processamento do petróleo bruto cubano, também queimado em suas usinas, por prejudicar a geração de energia.

Essas questões, segundo as autoridades, foram exacerbadas pelo embargo dos Estados Unidos à Cuba, que complica o financiamento e a compra de peças, combustível e investimentos de capital.

(Reportagem de Nelson Acosta)

Escrito por Reuters

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