Descubra como "Crazy in Love” foi o ponto de virada na carreira de Beyoncé!

Mesmo antes de Beyoncé iniciar sua carreira solo, estava claro que ela era uma estrela em formação. Como líder das Destiny 's Child, ela foi um guia para o estrelato do grupo tanto no Pop quanto no R&B, então não era surpresa para ninguém que a cantora faria muito sucesso se optasse por uma carreira solo. O que era inesperado, porém, era como ela se tornaria uma lenda na história da música, homenageando artistas do passado e reivindicando o espaço dos silenciados. Relembre com a Antena 1 como “Crazy in Love” foi responsável por iniciar o caminho para a sua jornada de sucesso.

Mesmo ainda sendo um membro das Destiny 's Child que estavam em seu auge, Beyoncé lançou seu primeiro single solo em 2002, quando co-estrelou o filme “Austin Powers em O Homem do Membro de Ouro” e gravou “Work It Out” para a trilha sonora do longa. No mesmo ano, a cantora foi apresentada a Jay-Z, seu futuro marido, e também fez uma participação na música " '03 Bonnie and Clyde".

Mas foi em 2003 que a Queen B realmente oficializou a sua carreira solo. Em junho, seu álbum “Dangerously in Love” estreou em primeiro lugar na Billboard 200, vendendo 317 mil cópias apenas na semana de seu lançamento e emplacando dois singles no primeiro lugar das paradas: “Baby Boy” com Sean Paul e o emblemático “Crazy in Love” com Jay-Z.

Ainda que a cantora tivesse o histórico de um dos grupos mais bem sucedidos do cenário musical da época, Beyoncé teve que competir com vários hits comerciais que são ouvidos até hoje, como “Hey ya!”, que foi eleita uma das 10 melhores músicas de todos os tempos. A produção da canção, porém, não poderia ter se destacado mais. O produtor Rich Harrison teve a ideia de ouro de colocar um trecho de trompetes da canção dos anos 70 “Are You My Woman” do grupo Chi-Lites no início do single da cantora.

Ao ouvir pela primeira vez, Bey receou que a combinação seria muito retrô para a época, mas acabou aceitando eventualmente. O produtor seguiu escrevendo a música com ela no estúdio por umas duas horas e quando a cantora olhou no espelho e falou sobre o quão louca ela estava parecendo, sua fala acabou virando o icônico refrão do single: “Got me looking so crazy right now”.

Apesar de muitos artistas novos tentarem implementar partes de clássicos e músicas antigas em suas criações, muitos acreditam que o de Beyoncé será para sempre, ou por um bom tempo, o melhor de todos. Isso se deve ao fato de ele não parecer datado e trazer uma sensação atual apesar de trazer uma batida dos anos 70.

Isso foi amplamente reconhecido pela crítica e pelo público da época, já que, em 2004, Beyoncé saiu do Grammy com 5 troféus, incluindo o de Melhor Colaboração de Canção/Rap por "Crazy in Love". A cantora também foi premiada pela RIAA com quatro discos de platina por “Dangerously in Love” ter vendido mais de 11 milhões de cópias mundialmente.

O que deixa Beyoncé ainda mais única em meio a tantas estrelas que surgiram primeiro dentro de grupos ou bandas, é o fato de que mesmo após esse sucesso disparado em apenas seu primeiro disco solo, a cantora continuou continuou fazendo mais álbuns com as Destiny 's Child. Por considerar Kelly Rowland e Michelle Williams como irmãs, a diva foi capaz de decolar sua carreira solo ao mesmo tempo que continuava no grupo e o fazia prosperar da mesma forma.

Desde então, Beyoncé se desenvolveu significativamente como artista, incorporando seu amor e apreço pela história da música negra em todos os seus últimos trabalhos. Seus dois últimos álbuns, Renaissance e Cowboy Carter, mostram como a cantora ainda está crescendo e encontrando novas maneiras de dominar sua arte e impactar o público.

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