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Desemprego baixo não provoca 'inflação grande' em serviços, mas preocupa, diz Campos Neto

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento ReutersNEXT Newsmaker, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante evento ReutersNEXT Newsmaker, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid

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Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a demonstrar preocupação nesta sexta-feira com possíveis impactos do mercado de trabalho aquecido sobre a inflação, mas disse que por enquanto os efeitos na área de serviços não são grandes.

'Na margem, a inflação de mão de obra me parece que começou a ter influência na inflação de serviços, mas é muito incipiente', comentou Campos Neto durante palestra no Conexão 50 - Encontro de Líderes de Franchising, promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em São Paulo.

'Temos conseguido trabalhar com desemprego mais baixo, sem provocar inflação grande na área de serviços, embora exista preocupação na margem', acrescentou Campos Neto.

Nos últimos meses, um dos riscos altistas para a inflação citados pelo BC é justamente o aquecimento do mercado de trabalho, que pode estar impulsionando os salários em setores específicos da área de serviços.

Na manhã desta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,8% nos três meses até julho, em linha com o esperado por economistas, mas no menor nível para o período desde o início da série histórica do governo, em 2012.

No evento da tarde desta sexta-feira, Campos Neto também voltou a alertar para o desequilíbrio fiscal nas contas do governo federal.

'Tivemos melhora de receita líquida, mas as despesas continuam subindo acima da receita', pontuou Campos Neto. 'Temos dificuldade de montar cenário em que temos convergência com a dívida caindo', acrescentou.

Pela manhã, o próprio BC informou que a dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,5% em julho, ante 77,8% no mês anterior.

Escrito por Reuters

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