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DOCUMENTÁRIO DO EARTH, WIND & FIRE DEVE ESTREAR EM SETEMBRO, REVELA PHILIP BAILEY

VOCALISTA ORIGINAL DO GRUPO ADIANTA DETALHES SOBRE A PRODUÇÃO DIRIGIDA POR QUESTLOVE

João Carlos

21/08/2025

Placeholder - loading - Crédito da imagem: foto oficial promocional do cantor Philip Bailey (Facebook)
Crédito da imagem: foto oficial promocional do cantor Philip Bailey (Facebook)

O lendário grupo Earth, Wind & Fire está prestes a ganhar seu próprio documentário. A informação foi confirmada pelo vocalista Philip Bailey em entrevista à Colorado Public Radio. A banda, que viveu seu auge de popularidade no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, mantém uma agenda de shows intensa neste segundo semestre, liderada atualmente por Bailey ao lado de Verdine White e Ralph Johnson.

Recentemente, o grupo voltou aos holofotes das novas gerações ao participar de uma performance com a cantora Sabrina Carpenter, ampliando ainda mais sua visibilidade junto ao público jovem.

Confira a seguir a trajetória do grupo, o perfil de Philip Bailey e o que esperar sobre o documentário.

Uma turnê que reafirma o legado

Em junho, o Earth, Wind & Fire iniciou sua Summer Tour nos Estados Unidos, com o primeiro show em Denver. Desde então, o grupo já passou por mais de 20 cidades e mantém uma agenda extensa até o fim do ano. Em outubro, a banda se apresenta em Las Vegas, no The Venetian Theatre, e encerra a temporada em dezembro, com datas em Atlantic City, Uncasville, Providence, National Harbor e Nova York. A longa turnê reafirma a vitalidade do grupo que, após cinco décadas, segue reunindo gerações em torno de clássicos como September e Let’s Groove.

O anúncio do documentário

Em entrevista à Colorado Public Radio, no fim de junho, Philip Bailey revelou que o aguardado documentário sobre o Earth, Wind & Fire deverá estrear em setembro de 2025. A produção está sendo dirigida por Questlove, líder do The Roots e vencedor do Oscar com Summer of Soul. Segundo Bailey, o filme vai resgatar não apenas a trajetória da banda, mas também o impacto cultural e político que transformou o grupo em um dos maiores ícones da música.

O olhar de Questlove

Descrito pelo próprio diretor como “a história definitiva dos elementos”, o documentário contará com acesso a arquivos exclusivos e apoio dos integrantes da banda, além do espólio de Maurice White, fundador do grupo. Embora ainda não haja confirmação sobre se a estreia será em cinemas, plataformas de streaming ou festivais, a expectativa é de grande repercussão internacional.

Influências e identidade musical

Na entrevista, Bailey voltou às suas origens em Denver, onde começou a cantar em corais gospel antes de ingressar no Earth, Wind & Fire em 1972. Sua formação foi marcada pela admiração por cantoras como Aretha Franklin e Ella Fitzgerald, que o inspiraram a desenvolver o falsete que se tornaria sua marca registrada.

Além da trajetória dentro da banda, Bailey construiu uma carreira solo respeitada. Seu álbum de estreia, Continuation (1983), já mostrava sua versatilidade vocal, enquanto trabalhos posteriores como Chinese Wall (1984) ampliaram seu alcance internacional. Foi justamente nesse disco que surgiu sua famosa parceria com Phil Collins, no single Easy Lover, que se tornou um dos maiores sucessos dos anos 1980, alcançando o topo das paradas britânicas e o segundo lugar na Billboard Hot 100.

Outros projetos solo também reforçaram sua ligação com o jazz e o gospel, como o elogiado Triumph (1986) e, mais recentemente, o álbum Love Will Find a Way (2019), no qual colaborou com nomes como Kamasi Washington e Robert Glasper.

Ainda assim, Bailey nunca deixou de reconhecer a importância de Maurice White, fundador do Earth, Wind & Fire, que incorporou elementos africanos e afrocentrados à sonoridade do grupo, criando uma fusão única de jazz, R&B, rock, pop e gospel.

Entre passado e futuro

Crédito da imagem: foto promocional da turnê ‘Live In Concert’ do grupo Earth, Wind & Fire (2025)

Mesmo após cinco décadas de carreira, o Earth, Wind & Fire continua sendo sinônimo de relevância. A banda já conquistou sete prêmios Grammy, incluindo o cobiçado Grammy Lifetime Achievement Award, além de ter sido incluída no Rock and Roll Hall of Fame em 2000. Também recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, consolidando seu papel como um dos grupos mais influentes da música global.

A longevidade da banda se explica pela capacidade de dialogar com diferentes gerações. Seja em grandes turnês internacionais, seja em homenagens televisivas, a música do grupo atravessa o tempo mantendo frescor, identidade e energia. A recente colaboração com artistas da cena pop atual, como Sabrina Carpenter, mostra que o Earth, Wind & Fire segue em sintonia com o presente, sem perder sua essência.

E se há uma canção que resume esse elo entre a história e a devoção dos fãs, é “Devotion”. Lançada em 1974 no álbum Open Our Eyes, a faixa combina espiritualidade, soul e arranjos sofisticados que se tornaram marca do grupo. Desde então, é presença obrigatória nos shows e permanece como uma das favoritas dos ouvintes da Antena 1.

Para relembrar, confira uma das versões mais marcantes de Devotion ao vivo. A performance evidencia não apenas a potência vocal de Philip Bailey, mas também o entrosamento de uma banda que continua, década após década, a emocionar plateias no mundo inteiro.

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