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Em Davos, Scholz pede 'cabeça fria' e otimismo cauteloso diante de Trump

Placeholder - loading - Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, discursa durante Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça 21/01/2025 REUTERS/Yves Herman
Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, discursa durante Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça 21/01/2025 REUTERS/Yves Herman

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DAVOS, Suíça (Reuters) - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, expressou um otimismo cauteloso nesta terça-feira sobre o potencial das relações entre a Alemanha e os Estados Unidos sob o comando do presidente dos EUA, Donald Trump, citando as boas primeiras conversas com seu governo, mas enfatizou a importância de 'cabeças frias' diante da incerteza.

'Os Estados Unidos são nosso aliado mais próximo fora da Europa. E farei tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que continue assim', disse Scholz em um discurso no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

'Minhas primeiras boas conversas com o presidente Trump e também os contatos entre nossos assessores apontam nessa direção', acrescentou.

Falando no primeiro dia completo do novo mandato de Trump, Scholz disse que a cooperação entre a Europa e os Estados Unidos é fundamental para a paz e a segurança em todo o mundo, bem como para o progresso econômico.

No entanto, o chanceler alemão acrescentou que a Europa deve se tornar mais autossuficiente.

O embaixador da Alemanha em Washington alertou internamente sobre as relações turbulentas sob Trump, enquanto as empresas alemãs deram o alarme sobre a ameaça de tarifas sob a nova administração dos EUA.

'Em um mundo que está constantemente à beira de um colapso nervoso quando visto pelo prisma da mídia social, é preciso ter cabeça fria', disse Scholz.

'Nem toda coletiva de imprensa em Washington, nem todo tuíte deve nos levar imediatamente a debates agitados e existenciais.'

No entanto, Scholz espera que Trump mantenha o mundo alerta nos próximos anos, principalmente nas áreas de energia e política climática, comércio e política externa.

(Reportagem de Andreas Rinke)

Escrito por Reuters

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