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Embraer entrega 62 aeronaves no 3º tri, alta de 5% ano a ano

Embraer entrega 62 aeronaves no 3º tri, alta de 5% ano a ano

Reuters

02/10/2025

Placeholder - loading - Logo da Embraer em Genebra 23/05/2022 REUTERS/Denis Balibouse
Logo da Embraer em Genebra 23/05/2022 REUTERS/Denis Balibouse

Atualizada em  02/10/2025

SÃO PAULO (Reuters) -A Embraer informou nesta quinta-feira que entregou 62 aviões no terceiro trimestre, sendo 20 jatos comerciais, 41 executivos e uma aeronave de defesa.

O total marca uma alta de 5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 59 aviões foram entregues, conforme comunicado divulgado.

De acordo com a empresa, foram entregues quatro jatos comerciais a mais no terceiro trimestre do que no mesmo período (julho a setembro) do ano anterior.

Ainda na mesma comparação, o número de entregas de aeronaves executivas se manteve estável, enquanto no segmento de Defesa & Segurança foi entregue um modelo a menos.

Na aviação executiva, o destaque foi novamente o modelo Phenom 300, com 20 entregas no trimestre, acima das 18 realizadas no mesmo trimestre do ano passado.

Já entre os jatos comerciais, o modelo E195-E2 superou os pares do segmento com 11 entregas, marginalmente acima das 10 entregas do período anterior.

A fabricante brasileira de aeronaves prevê entregar de 77 a 85 aeronaves comerciais e entre 145 e 155 aviões executivos neste ano.

Até o fim de setembro, a empresa entregou 46 jatos comerciais e 102 executivos, além de 5 aeronaves de defesa.

Segundo analistas do banco Citi, a divulgação da Embraer deve ser recebida como 'morna' pelos agentes do mercado, apontando que a empresa está a caminho de atingir a margem inferior de sua previsão.

'Se a empresa tiver entregas estáveis ​​no quarto trimestre em relação a 2024, atingirá o limite inferior do guidance tanto para aeronaves executivas quanto comerciais', apontaram em nota.

Antes do comunicado, as ações da Embraer fecharam com queda de 5,82% nas negociações da bolsa paulista, após duas altas seguidas.

(Reportagem de Fernando CardosoEdição de Pedro Fonseca)

Reuters

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