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Espanha pede para intervir em processo de genocídio da África do Sul contra Israel na CIJ

Placeholder - loading - Chanceler espanhol José Manuel Albares em Washington  10/5/2024   REUTERS/Kaylee Greenlee Beal
Chanceler espanhol José Manuel Albares em Washington 10/5/2024 REUTERS/Kaylee Greenlee Beal

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MADRI (Reuters) - A Espanha pediu para intervir no processo de genocídio da África do Sul contra as ações de Israel em Gaza na Corte Internacional de Justiça (CIJ), disse o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, nesta quinta-feira.

A Espanha se junta a um pequeno número de outros países que disseram que desejam intervir, incluindo a Irlanda, que, juntamente com a Espanha e a Noruega, reconheceu oficialmente um Estado palestino na semana passada.

Albares disse que Madri quer apoiar a CIJ na implementação de medidas, incluindo uma ordem a Israel para cessar sua operação militar em Rafah, no sul de Gaza, mas deu poucos detalhes sobre o que a intervenção solicitada implicaria.

'Estamos fazendo isso (solicitando a intervenção) por causa de nosso compromisso com o direito internacional, em nosso desejo de apoiar o tribunal em seu trabalho e fortalecer as Nações Unidas, apoiando o papel do tribunal como a entidade jurídica máxima no sistema', afirmou ele em uma coletiva de imprensa em Madri.

'Queremos apoiar o tribunal na implementação das medidas cautelares, em particular a cessação das operações militares em Rafah para restaurar a paz, a cessação dos obstáculos à entrada de ajuda humanitária e a cessação da destruição da infraestrutura civil.'

A CIJ é o mais alto órgão jurídico das Nações Unidas, estabelecido em 1945 para lidar com disputas entre Estados.

A ordem dos juízes da CIJ a Israel no mês passado para interromper imediatamente seu ataque militar a Rafah foi uma decisão de emergência histórica após a decisão da África do Sul de abrir um processo contra Israel acusando-o de genocídio.

Israel rejeitou repetidamente as acusações de genocídio do caso como infundadas, argumentando no tribunal que suas operações em Gaza são de autodefesa e têm como alvo os militantes do Hamas que atacaram Israel em 7 de outubro. O país afirma que está tentando eliminar os combatentes do Hamas em Rafah.

(Reportagem de Aislinn Laing)

Escrito por Reuters

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