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EUA dizem que ataque à igreja palestina na Cisjordânia foi 'ato de terror'

EUA dizem que ataque à igreja palestina na Cisjordânia foi 'ato de terror'

Reuters

19/07/2025

Placeholder - loading - Embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, na cidade israelense de Ramla 29/06/2025 REUTERS/Amir Cohen
Embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, na cidade israelense de Ramla 29/06/2025 REUTERS/Amir Cohen

RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Mike Huckabee, pediu neste sábado que os autores de um ataque a uma igreja palestina na Cisjordânia ocupada, atribuído a colonos israelenses, sejam processados, chamando-o de 'ato de terror'.

Huckabee disse que havia visitado a cidade cristã de Taybeh, onde clérigos disseram que colonos israelenses haviam iniciado um incêndio perto de um cemitério e de uma igreja do Século 5 em 8 de julho.

'É um ato de terror e é um crime', disse Huckabee em um comunicado. 'Aqueles que praticam atos de terror e violência em Taybeh -- ou em qualquer lugar -- (devem) ser encontrados e processados. Não apenas repreendidos, isso não é suficiente.'

O governo de Israel não comentou o incidente, mas já havia denunciado tais atos anteriormente.

Na terça-feira, Huckabee disse que havia pedido a Israel que 'investigasse agressivamente' o assassinato de um norte-americano palestino espancado por colonos na Cisjordânia, descrevendo-o da mesma forma como um 'ato criminoso e terrorista'.

Huckabee é um firme defensor dos assentamentos israelenses e seus comentários são uma intervenção pública rara e incisiva do governo do presidente dos EUA, Donald Trump.

Em janeiro, Trump rescindiu as sanções impostas pelo antigo governo Biden a grupos de colonos israelenses e indivíduos acusados de envolvimento em violência contra palestinos na Cisjordânia.

Os ataques de colonos contra palestinos e os ataques de palestinos contra israelenses na Cisjordânia aumentaram desde o início da guerra de Israel contra o grupo militante Hamas em Gaza em outubro de 2023.

A mais alta corte da Organização das Nações Unidas (ONU) disse no ano passado que os assentamentos de Israel nos territórios capturados na guerra de 1967 no Oriente Médio, incluindo a Cisjordânia, são ilegais.

Israel contesta esse fato, citando laços bíblicos e históricos com a terra, bem como necessidades de segurança.

(Reportagem de Ali Sawafta)

Reuters

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