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EUA e China prometem manter comunicações em reunião de altos funcionários

Placeholder - loading - Jake Sullivan fala em coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington 12/12/2022 REUTERS/Kevin Lamarque
Jake Sullivan fala em coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington 12/12/2022 REUTERS/Kevin Lamarque

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Por Susan Heavey

WASHINGTON (Reuters) - O principal assessor de segurança do governo do presidente norte-americano Joe Biden se reuniu com alto diplomata da China nesta semana, e prometeu manter as linhas de comunicação abertas, anunciou a Casa Branca nesta quinta-feira, em uma das poucas reuniões de alto nível desde a disputa sobre suposto balão de espionagem que prejudicou as relações entre os dois países em fevereiro.

O conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan e o diplomata chinês Wang Yi reuniram-se em Viena na quarta e nesta quinta-feira e discutiram as principais questões bilaterais e globais de segurança, incluindo Taiwan e a guerra da Rússia contra a Ucrânia, disse a Casa Branca em um comunicado.

A nota descreveu as conversas como 'sinceras, substantivas e construtivas' e como 'parte dos esforços contínuos para manter abertas as linhas de comunicação e administrar a concorrência com responsabilidade'.

Os dois lados 'concordaram em manter esse importante e estratégico canal de comunicação para avançar nesses objetivos', disse o comunicado, acrescentando que as negociações buscam evoluir a partir da reunião do presidente Joe Biden e do presidente chinês Xi Jinping na Indonésia em novembro.

Os laços entre EUA e China estão em crise devido a questões que variam de acusações de espionagem chinesa e abusos de direitos humanos, aos esforços dos EUA em construir alianças militares para refrear as ambições da China em relação a Taiwan e a região do Pacífico.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, cancelou uma viagem prevista a Pequim após os EUA derrubarem um balão chinês que sobrevoou locais militares sensíveis, mergulhando os países rivais em uma crise diplomática.

A viagem de Blinken tinha como objetivo ajudar a reparar as relações após uma ruptura anterior, por conta da visita da então presidente da Câmara dos Deputados Nancy Pelosi a Taiwan, a ilha autônoma que a China considera sua.

(Reportagem de Susan Heavey; Reportagem adicional de Michael Martina e David Brunnstrom)

Escrito por Reuters

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