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EUA preparam lista de 60 venezuelanos para novas sanções por conta das eleições, dizem fontes

EUA preparam lista de 60 venezuelanos para novas sanções por conta das eleições, dizem fontes

Reuters

21/08/2024

Placeholder - loading - Protesto contra resultado da eleição venezuelana, em Caracas 03/08/2024 REUTERS/Fausto Torrealba
Protesto contra resultado da eleição venezuelana, em Caracas 03/08/2024 REUTERS/Fausto Torrealba

Por Marianna Parraga

HOUSTON (Reuters) - Os Estados Unidos prepararam uma lista com nomes de 60 autoridades do governo da Venezuela e membros de suas famílias para serem sancionados na primeira das medidas punitivas na sequência da eleição presidencial do país sul-americano em julho, de acordo com duas pessoas familiares com o assunto.

A lista proposta destaca autoridades do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), do Supremo Tribunal e da polícia de contrainteligência, acrescentaram as fontes.

O Departamento do Tesouro dos EUA apresentou a lista de sanções ao Departamento de Estado do país, elas acrescentaram, dizendo que o número de indivíduos a serem sancionados pode mudar.

As sanções podem impor a proibição de viagens para as autoridades atingidas e seus familiares, além de proibir entidades dos EUA de fazer negócios com eles.

O CNE proclamou o atual presidente venezuelano Nicolás Maduro como o vencedor da eleição do dia 28 de julho sem revelar todas as atas de votação. O Supremo Tribunal venezuelano começou, neste mês, uma auditoria dos votos, mas especialistas e observadores eleitorais afirmam que é improvável que o tribunal desafie o governo.

Washington e outros países têm dúvidas sobre a alegação de vitória de Maduro. O candidato rival Edmundo González também alegou vitória e os resultados de mais de 80% das atas publicadas pela oposição indicam uma vitória acachapante do opositor, com cerca de 67% do total.

RESPONSABILIZAÇÃO

Não estava imediatamente claro quando as medidas seriam anunciadas e se alguma sanção industrial as acompanharia.O Departamento de Estado dos EUA se recusou a comentar. O Departamento do Tesouro dos EUA e o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela não responderam ao pedido de comentários.

O secretário-assistente para assuntos do hemisfério ocidental dos EUA, Brian Nichols, disse na terça-feira em postagem no X que Washington iria 'responsabilizar aqueles que permitem fraude eleitoral e repressão'.

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yvan Gil, respondeu as autoridades dos EUA nos últimos dias no X, acusando Washington de organizar um 'golpe de Estado' contra Maduro.

Nações vizinhas e os EUA, Canadá, a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos se uniram para pedir a publicação dos resultados completos. No entanto, eles mostraram poucos sinais de uma reação dura contra o regime que muitos condenam sob a acusação de ter realizado fraude eleitoral.

Autoridades seniores dos EUA disseram que a manipulação eleitoral retirou da alegação de vitória de Maduro “qualquer credibilidade” e que abriu a porta para uma rodada de novas sanções.

Reuters

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