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EUA vão boicotar homenagem da ONU a líder iraniano morto em acidente de helicóptero

Placeholder - loading - Pessoa em luto segura foto do falecido presidente iraniano Ebrahim Raisi, na residência do embaixador iraniano em Jacarta, Indonésia 22/05/2024 REUTERS/Willy Kurniawan
Pessoa em luto segura foto do falecido presidente iraniano Ebrahim Raisi, na residência do embaixador iraniano em Jacarta, Indonésia 22/05/2024 REUTERS/Willy Kurniawan

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Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Os Estados Unidos irão boicotar um tributo das Nações Unidas na quinta-feira ao presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que morreu neste mês em uma queda de helicóptero, disse uma autoridade norte-americana.

Com 193 membros, a Assembleia Geral da ONU tradicionalmente se reúne para homenagear líderes mundiais que exerciam o posto de chefe de Estado quando morreram. O tributo contará com discursos sobre Raisi.

'Não estaremos neste evento de maneira alguma', disse à Reuters uma autoridade dos EUA, sob condição de anonimato. O boicote dos EUA ainda não havia sido noticiado.

Linha-dura visto como possível sucessor do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, Raisi morreu quando seu helicóptero caiu, sob condições climáticas ruins, nas montanhas perto da fronteira com o Azerbaijão, em 19 de maio.

'A ONU deveria estar ao lado da população do Irã, não homenageando seu opressor durante décadas', disse a autoridade dos EUA.

'Raisi esteve envolvido em diversos e horríveis abusos de direitos humanos, incluindo assassinatos extrajudiciais de milhares de prisioneiros políticos em 1988.'

'Alguns dos piores abusos de direitos humanos dos quais se tem registro, especialmente contra mulheres e garotas do Irã, aconteceram durante o seu mandato”, afirmou a autoridade.

Os Estados Unidos expressaram 'condolências oficiais' pela morte de Raisi, disse o Departamento de Estado em 20 de maio. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, também disse naquele dia: 'Sem dúvida este era um homem que tinha muito sangue nas mãos'.

(Reportagem de Michelle Nichols)

Escrito por Reuters

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