Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1

Exército não matou ninguém, houve um incidente, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio

Exército não matou ninguém, houve um incidente, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio

Thomson Reuters

12/04/2019

Placeholder - loading - Imagem da noticia "Exército não matou ninguém, houve um incidente, diz Bolsonaro sobre morte de músico no Rio"

Atualizada em  12/04/2019

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o 'Exército não matou ninguém', na primeira declaração pública seis dias após a morte do músico Evaldo Rosa dos Santos no momento em que o carro em que estava com a família foi atingido por 80 tiros disparados por militares no Rio de Janeiro.

'O Exercito não matou ninguém não. O Exército é do povo. Não pode acusar o povo de assassino, não. Houve um incidente. Houve uma morte', disse Bolsonaro, em entrevista após inauguração do aeroporto de Macapá (AP).

'Lamentamos a morte de um cidadão trabalhador, honesto e está sendo apurada a responsabilidade, porque no Exército sempre há um responsável, não existe essa de jogar para debaixo do tapete. Vai aparecer um responsável', acrescentou.

O ataque ao carro músico -- que teria sido confundido pelos militares com um de suspeitos -- gerou forte repercussão no país e levou a questionamento a respeito da atuação das Forças Armadas em operações de segurança pública.

O presidente disse que uma perícia foi pedida para que se tenha clareza sobre o que ocorreu no caso. Afirmou ainda que o Exército, 'na pessoa do seu comandante, ministro da Defesa, vai se pronunciar sobre este assunto'. 'E se for o caso eu me pronunciou também', disse.

'Com os dados na mão, os números na mão, nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar realmente o que aconteceu para a população brasileira', disse Bolsonaro, que é um capitão da reserva do Exército.

Nesta sexta-feira, o ministro do Superior Tribunal Militar (STM) Lúcio Mario de Barros Góes negou liminar, por falta de amparo legal, para revogar a prisão preventiva e colocar em liberdade nove militares que estão presos em razão da morte.

Na decisão, o ministro do STM relatou os fundamentos já adotados anteriormente pela Justiça quando converteu a prisão dos militares de flagrante em preventiva. Citou argumento anterior de que foram 'desrespeitadas as regras de engajamento que devem pautar a atuação dos militares, o que culminou na prática delitiva'.

(Reportagem de Ricardo Brito, em Brasília)

Thomson Reuters

Compartilhar matéria

Mais lidas da semana

 

Carregando, aguarde...

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.