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Falta de dados do gravador de voz do Alaska 737 renova debate sobre segurança no setor

Placeholder - loading - Funcionário passa ao lado de novo Boeing 737 MAX-9 em fabricação na fábrica da companhia em Renton, no Estado norte-americano de Washington 13/02/2017 REUTERS/Jason Redmond
Funcionário passa ao lado de novo Boeing 737 MAX-9 em fabricação na fábrica da companhia em Renton, no Estado norte-americano de Washington 13/02/2017 REUTERS/Jason Redmond

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Por Valerie Insinna e David Shepardson e Lisa Barrington

WASHINGTON (Reuters) - Os dados do gravador de voz da cabine de comando do jato Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines, que perdeu um painel em pleno voo na sexta-feira, foram sobrepostos, informaram autoridades norte-americanas, renovando a atenção sobre um pedido do setor para que as gravações em voo sejam mais longas.

A presidente do National Transportation Safety Board (NTSB), Jennifer Homendy, disse no domingo que não havia dados disponíveis no gravador de voz da cabine de comando porque ele não foi recuperado dentro de duas horas -- quando a gravação é reiniciada, apagando os dados anteriores.

Os EUA exigem que os gravadores de voz do cockpit registrem duas horas de dados, contra 25 horas na Europa para aviões fabricados a partir de 2021.

Desde 2016, a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) exige o registro de 25 horas em aviões fabricados a partir de 2021.

'Havia muita coisa acontecendo, na cabine de comando e no avião. Foi um evento muito caótico. O disjuntor do CVR (gravador de voz do cockpit) não foi acionado. A equipe de manutenção saiu para buscá-lo, mas foi por volta da marca de duas horas', disse Homendy.

O gravador de dados de voo e o gravador de voz do cockpit foram enviados aos laboratórios do NTSB no domingo para serem lidos, mas não havia dados de voz disponíveis, disse ela.

O NTSB tem se manifestado de forma veemente pedindo que os EUA estendam sua regra para 25 horas. A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) disse há um mês que estava propondo a extensão para 25 horas -- mas somente para novas aeronaves.

'Estou pedindo à FAA que altere a regulamentação', disse Homendy, acrescentando que ela gostaria que as aeronaves fossem adaptadas com gravadores de 25 horas, e não apenas os novos aviões.

'Se essa comunicação não for registrada, infelizmente é uma perda para nós, uma perda para a FAA e uma perda para a segurança, pois essas informações são fundamentais não apenas para nossa investigação, mas para melhorar a segurança da aviação', afirmou ela.

O Congresso deve tomar medidas no projeto de lei de reautorização da FAA para garantir que a regra proposta seja adotada, disse Homendy.

O debate sobre a adoção ou não do padrão de registro mais longo pondera considerações sobre custo e implicações de privacidade em relação à segurança.

A FAA já havia rejeitado pedido do NTSB para que as aeronaves fossem equipadas com novos gravadores de voz no cockpit, afirmando que os custos seriam significativos, de 741 milhões contra 196 milhões de dólares sob as atualizações incrementais propostas.

Os pilotos também se opuseram à medida, com o sindicato que representa os pilotos da empresa de frete aéreo Atlas Air dizendo à FAA que as gravações mais longas seriam uma invasão da privacidade dos trabalhadores.

Escrito por Reuters

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