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Forças de Rússia e Síria intensificam ataques contra rebeldes no noroeste sírio

Forças de Rússia e Síria intensificam ataques contra rebeldes no noroeste sírio

Thomson Reuters

02/05/2019

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Por Suleiman Al-Khalidi

AMÃ (Reuters) - Forças russas e sírias intensificaram os ataques aéreos e os bombardeios no noroeste da Síria de madrugada, na investida mais robusta contra a última área controlada por rebeldes desde que a região foi declarada uma zona desmilitarizada por meio de um acordo entre Rússia e Turquia, disseram fontes nesta quinta-feira.

Os vilarejos e cidades do norte de Hama e do sul de Idlib visados pela ofensiva estão dentro de uma zona-tampão que Rússia e Turquia acertaram em setembro no âmbito de um acordo que evitou uma grande ofensiva na área.

No início desta semana, Washington alertou que a violência na zona-tampão 'resultará na desestabilização da região'.

Desde terça-feira, ataques militares russos e sírios forçaram milhares de civis a fugirem para campos situados mais ao norte, ao longo da fronteira turca, e danificaram quatro instalações médicas, segundo autoridades da defesa civil de Idlib e uma organização de assistência médica dos Estados Unidos que trabalha na área.

'As instalações médicas estão sendo esvaziadas, deixando os mais vulneráveis sem acesso a cuidados médicos. Estamos à beira de uma catástrofe humanitária', disse Khaula Sawah, vice-presidente da União de Organizações de Cuidados Médicos e Alívio dos EUA (UOSSM US) em um comunicado na quarta-feira.

Helicópteros do Exército sírio lançaram bombas-barril, tambores ou cilindros cheios de explosivos e estilhaços que causam destruição indiscriminada, matando ao menos 15 civis e ferindo dezenas, disseram agentes de resgate da província de Idlib.

Agências de defesa civil comandadas pela oposição dizem que centenas de pessoas, a maioria civis, foram mortas por ataques russos e sírios desde o acordo de setembro, que conteve uma ofensiva potencialmente devastadora em Idlib e áreas vizinhas controladas por rebeldes e que hoje abrigam mais de 3 milhões de pessoas.

Thomson Reuters

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