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Real mais forte e projeção melhor de primário criam cenário mais confortável para política monetária, diz Galípolo

Placeholder - loading - Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Moedas de reais 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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BRASÍLIA (Reuters) -O secretario-executivo do Ministério da Fazenda e indicado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quarta-feira que a apreciação do real, a queda das taxas de juros longas e projeções melhores para o resultado primário estão criando um cenário 'mais confortável' para a política monetária.

Ele ressaltou que a curva de juros futuros já precifica uma redução da Selic no segundo semestre deste ano, independentemente de mudanças na diretoria do BC.

'Está na curva do mercado. Se amanhã tiver a entrada de outro diretor ali e alguns meses depois, algum tempo depois, ocorrer algum tipo de alteração na taxa de juros, seria até leviano e equivocado do ponto de vista do que está ocorrendo se arvorar que foi resultado disso', afirmou Galípolo em entrevista à BandNews.

Galípolo reiterou que a indicação do seu nome por parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma diretoria do BC visa facilitar o diálogo de harmonização entre as políticas fiscal e monetária.

Questionado se é favorável à chamada Teoria Monetária Moderna -- que, em linhas gerais, advoga que não é preciso impor limites ao gasto público, uma vez que o governo pode emitir moeda e, portanto, não há o risco de calote --, Galípolo disse que sua produção acadêmica não é identificada com essa corrente.

'Mas eu tenho amigos de todas as correntes e vertentes e gosto de dialogar com eles', afirmou o economista.

Ele acrescentou que discutir os limites para a emissão de moeda 'é mais ou menos como discutir se Deus existe ou se Deus não existe', mas ressaltou que as convicções e expectativas do mercado sobre essa e outras questões afetam os preços dos ativos na economia.

(Reportagem de Victor BorgesEdição de Pedro Fonseca e Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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