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Google ajusta condições do Google Play após pressão da UE

Google ajusta condições do Google Play após pressão da UE

Reuters

19/08/2025

Placeholder - loading - Edifício do Google em Nova York 20/10/2020 REUTERS/Carlo Allegri/Arquivo
Edifício do Google em Nova York 20/10/2020 REUTERS/Carlo Allegri/Arquivo

Por Foo Yun Chee

PARIS (Reuters) - O Google, da Alphabet, informou nesta terça-feira que vai tornar mais fácil para desenvolvedores de aplicativos direcionar clientes a outros canais fora do Google, após o órgão de fiscalização da concorrência da União Europeia acusar a empresa de violar as regulações da UE.

Em março, o Google foi alvo de duas acusações de violação a Lei de Mercados Digitais (DMA) da UE, que busca conter o poder das grandes empresas de tecnologia.

Desde o início de 2024, o Google tem estado na mira da Comissão Europeia. A discussão é se a empresa restringe os desenvolvedores de aplicativos de informar os usuários sobre ofertas fora de sua loja de apps, o Google Play, e se favorece seus serviços de pesquisa verticais, como o Google Flights.

Os órgãos reguladores têm dito que, tecnicamente, a Alphabet impede desenvolvedores de aplicativos de direcionar livremente os consumidores a outros canais para obter melhores ofertas.

Em comunicado, o Google disse que, após discussões com a Comissão Europeia, desenvolvedores e outros especialistas, a empresa está atualizando alguns de seus termos.

'Embora ainda tenhamos a preocupação de que essas mudanças possam expor os usuários do Android a conteúdos nocivos e piorar a experiência do aplicativo, estamos atualizando nosso Programa de Ofertas Externas para a UE com taxas revisadas e mais opções para os desenvolvedores do Android, seguindo as discussões sobre a DMA com a Comissão Europeia', disse a conselheira sênior de concorrência para a Europa, Oriente Médio e África, Clare Kelly.

A empresa, se considerada culpada de violar a regulação europeia, pode ser multada em um valor equivalente a até 10% de sua receita anual global. A companhia já foi multada em mais de 8 bilhões de euros pela UE por diversas violações antitruste.

Reuters

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