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Governo de Portugal apoiará ex-premiê Costa caso se candidate ao Conselho da UE

Governo de Portugal apoiará ex-premiê Costa caso se candidate ao Conselho da UE

Reuters

10/06/2024

Placeholder - loading - Primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, em entrevista coletiva durante visita a Berlim 24/05/2024 REUTERS/Lisi Niesner
Primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, em entrevista coletiva durante visita a Berlim 24/05/2024 REUTERS/Lisi Niesner

LISBOA (Reuters) - O primeiro-ministro de Portugal, cuja coalizão de direita venceu a eleição nacional em março, disse no domingo que apoiará o ex-premiê socialista António Costa caso ele decida concorrer ao cargo mais alto do Conselho Europeu.

O Conselho, que representa os governos nacionais dos 27 membros, é uma das três principais instituições da União Europeia, junto da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu.

A ascensão de partidos nacionalistas eurocéticos nas eleições ao Parlamento Europeu deste fim de semana pode complicar a candidatura de Ursula von der Leyen a um segundo mandato como presidente da Comissão, embora ela continue sendo a principal candidata ao cargo.

Se Von der Leyen for reeleita, a Presidência do Conselho provavelmente irá para o grupo socialista da UE, e Costa, que governou Portugal por oito anos desde o final de 2015, mas deixou o cargo em novembro do ano passado, é amplamente visto como um forte candidato.

O atual presidente do Conselho Europeu é Charles Michel, que estará à frente da instituição até novembro deste ano.

'É possível que a Presidência do Conselho Europeu vá para um candidato socialista', disse o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. 'Se António Costa for candidato a esse cargo... o governo português não apenas o apoiará, mas fará de tudo para garantir que sua candidatura seja bem-sucedida.'

Montenegro fez os comentários ao reagir aos resultados das eleições para o Parlamento Europeu, que em Portugal foi vencida pelo Partido Socialista por uma margem estreita, com 32,1% dos votos, um pouco acima da coalizão governista Aliança Democrática.

(Por Catarina Demony)

Reuters

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